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Antes de ser presa, ex de vigilante executado foi a velório da vítima

Investigada por orquestrar execução do ex, Vitória Carla Nunes esteve no velório da vítima e disse saber quem era o “verdadeiro assassino”

atualizado

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1 de 1 Presos / Metrópoles - Foto: Divulgação – PCDF

Antes de ser presa por orquestrar o assassinato do ex-companheiro Alesxsando Aires Carvalho, Vitória Carla Nunes da Silva (foto em destaque) acompanhou o velório da vítima. Ela chegou a ser expulsa da cerimônia de despedida por parentes do vigilante, que desconfiavam do envolvimento dela no crime. Na ocasião, ela teria negado ser a mandante da execução e, segundo testemunhas, ainda disse saber quem era o verdadeiro assassino.

Alexsandro foi morto com 13 tiros – cinco dos quais atingiram a cabeça dele – enquanto estava em uma marcenaria em Ceilândia, em abril último. Meses depois, a investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) revelou que o crime não se tratava de um assassinato sem contexto.

As apurações demonstraram que a execução foi articulada, principalmente, por Vitória Carla. Ela trabalhava na mesma função que o ex e teve um filho com a vítima.

A investigada havia instigado e convencido o namorado, o vigilante Ricardo Nunes da Costa, a cometer o assassinato, pois disse que era perseguida e ameaçada pela vítima. No início do ano, inclusive, os três se envolveram em uma discussão, quando Alexsandro flagrou os dois suspeitos juntos em casa.

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Execução com 13 tiros: PCDF desvenda morte de vigilante em Ceilândia
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Suspeitos pela morte

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Execução com 13 tiros: PCDF desvenda morte de vigilante em Ceilândia

Material obtido pelo Metrópoles

No entanto, mesmo separada, Vitória Carla teria continuado a mandar textos para o ex-marido. A PCDF descobriu ainda que, momentos antes da execução, no mesmo horário em que conversava com Ricardo, a investigada enviou diversas mensagens de texto para Alexsandro, fingindo querer reatar o relacionamento.

A intenção dela era forjar um álibi, caso fosse apontada como suspeita de participar do crime. Nesse contexto, Vitória Carla teria induzido Ricardo a acreditar que o ex-marido dela seria um entrave para o novo relacionamento. Além disso, a ex-companheira de Alexsandro pretendia receber o seguro de vida dele, liberado em caso de morte do beneficiário. O valor era estimado em R$ 70 mil.

Pistoleiro

A apuração também revelou que Vitória Carla e Ricardo teriam contado com auxílio do vigilante Weslei Rodrigues Botelho dos Santos como intermediário no contato com um pistoleiro de aluguel. Todos os quatro envolvidos na trama – autores e vítima – trabalhavam como vigilantes em unidades de saúde pública do Distrito Federal.

Possivelmente sob promessa de pagar uma parte do seguro de vida decorrente da morte de Alexsandro, o grupo teria contratado Sílvio Chaves de Oliveira para executar o crime. O assassinato ocorreu no dia em que Vitória Carla retornaria ao trabalho após um período de licença e na mesma data em que Ricardo sairia de férias.

Com auxílio de um comparsa ainda desconhecido, Sílvio usou uma motocicleta de Weslei para ir até a marcenaria onde Alexsandro trabalhava naquela data e executá-lo. Uma segunda pessoa ficou ferida, após também ser atingida pelos disparos.

Os quatro envolvidos no homicídio foram presos. Agora, a PCDF tenta identificar o quinto suspeito de participar do crime, que teria transportado o executor. O caso é apurado pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).

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