Ex-esposa e filha de sogro de cabeleireira morta também estão desaparecidas
Um boletim de ocorrência foi registrado na 2ª DP indicando o sumiço de Cláudia Regina e Ana Beatriz. Elas estão desaparecidas desde 13/1
atualizado
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O mistério que ronda o desaparecimento de pessoas de uma mesma família do Distrito Federal ganhou um novo capítulo. Nessa segunda-feira (16/1), um boletim de ocorrência foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) indicando o desaparecimento de Cláudia Regina Marques de Oliveira e de Ana Beatriz Marques de Oliveira, ex-esposa e filha de Marcos Antônio Lopes de Oliveira.
Segundo informações contidas no registro, mãe e filha teriam sumido em 13 de janeiro, assim como todos os outros desaparecidos. Familiares, no entanto, só tomaram conhecimento da ausência das duas três dias depois.
Com a nova atualização, o número de pessoas que se conheciam e sumiram sobe para 10. São eles: a cabelereira Elizamar da Silva, 39; o marido dela, Thiago Gabriel Belchior, 30; os três filhos do casal: os gêmeos Rafael e Rafaela da Silva, 6, e Gabriel da Silva, 7; a irmã de Thiago Gabriel, Gabriela Belchior de Oliveira, 25; e os pais deles, Renata Juliene Belchior, 52; e Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54. Além de Cláudia Regina, ex-esposa de Marcos e a filha do ex-casal, Ana Beatriz.
Segundo depoimento de Gideon e Horário, suspeitos de participarem da chacina, as mortes das seis pessoas foram encomendadas por Thiago (marido de Elizamar) e o pai, Marcos (sogro de Elizamar). Logo após os assassinatos, conforme relatado à PCDF, os homens teriam fugido com Cláudia, e a filha, Ana Beatriz. A primeira, conforme relatado por um dos detidos, seria amante de Marcos.
Marcos e Thiago, então, de acordo com um suspeito, arquitetaram o crime, pois queriam subtrair R$ 100 mil de Elizamar e R$ 400 mil de Renata. As informações do caso foram divulgadas pelo delegado-chefe da 6ª DP (Paranoá), Ricardo Viana, em coletiva realizada no início da noite terça-feira (17/1).
Apesar dos suspeitos de terem participado dos homicídios indicarem pai e filho como os mandantes do crime bárbaro, a polícia não descarta que ambos também sejam vítimas. Por isso, a linha de investigação ainda trata Thiago e Marcos como desaparecidos.
Até o momento, três pessoas foram presas: Gideon, Horário e Fabrício.
O terceiro preso
A PCDF prendeu na noite dessa terça (17/1) um terceiro envolvido no crime que resultou no desaparecimento e possível homicídio de seis pessoas de uma mesma família na capital. Fabricio Silva Canhedo, 34 anos, teria sido responsável por vigiar as vítimas mantidas em cativeiro em Planaltina.
O homem é vendedor e foi contratado por R$ 2 mil para realizar o trabalho. Para ele, os sequestradores falaram que duas vítimas “ficariam felizes”, mas as levaram para a morte.