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Ex-capa da Playboy, Pamela Pantera é investigada por traficar cocaína no DF

A paulistana criada em Brasília coleciona clientes abastados do funcionalismo público federal, no Executivo, Legislativo e Judiciário

atualizado

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mulher nua
1 de 1 mulher nua - Foto: Reprodução/Instagram

A cor dos cabelos muda regularmente, assim como o nome, mas os olhos são sempre de um verde profundo. A  garota de programa de luxo Flávia Tamayo, 25 anos, também conhecida como Pamela Pantera, entrou na mira da Polícia Civil do Distrito Federal por abastecer clientes de alto poder aquisitivo da capital da República com porções de cocaína.

Capa de revistas masculinas famosas, como a Playboy – edição publicada em Portugal – e a Sexy, e estrela de filmes eróticos da franquia Brasileirinhas, Flávia foi alvo de mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Rede, deflagrada pela PCDF esta semana.

Com quase 120 mil seguidores em suas redes sociais, Flávia se apresenta como empresária, modelo, atriz e dançarina. A paulistana criada em Brasília coleciona clientes abastados do funcionalismo público federal. São integrantes dos Poderes Executivos, Legislativo e Judiciário.

A movimentação de homens ávidos por prazer fácil sempre fez Flávia faturar alto, tanto com programas quanto com a venda de pó. A entrega dos entorpecentes era feito por meio de taxistas, que deixavam os papelotes em um flat, no Setor Hoteleiro Norte, onde a garota de programa é acostumada a atender os homens que a procuram por horas de sexo no mais absoluto sigilo.

Veja fotos de Flávia Tamayo: 

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Ela tem 120 mil seguidores nas redes sociais
Flávia é famosa na indústria do cinema pornô
A garota de programa morava em Águas Claras
A garota de programa também foi capa da Sexy
A jovem de 22 anos posou para a Playboy em Portugal
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A garota de programa já foi presa em Florianópolis

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Ela tem 120 mil seguidores nas redes sociais

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Flávia é famosa na indústria do cinema pornô

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A garota de programa morava em Águas Claras

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A garota de programa também foi capa da Sexy

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A jovem de 22 anos posou para a Playboy em Portugal

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Flávia Tamayo também é conhecida como Pâmela Pantera

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A garota de programa faz sucesso nas redes sociais

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A garota venderia cocaína para os clientes mais abastados

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A morena coleciona clientela formada por servidores públicos federais

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A garota de programa atendia em um flat de luxo no Setor Hoteleiro Norte

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Apartamentos de Flávia Tamayo foram alvo de busca e apreensão

 

Flávia e outras garotas de programa foram alvo de mandados de busca e apreensão durante a operação deflagrada nessa sexta-feira (19/06), após investigações conduzidas pelas 5ª Delegacia de Polícia (área central). Ao todo, cerca de 200 policiais cumpriram 37 mandados de busca e apreensão em 10 regiões administrativas do Distrito Federal.

A ação desmantelou seis grupos criminosos especializados no tráfico de cocaína e drogas sintéticas em áreas nobres de Brasília. Duas dessas quadrilhas eram formadas por garotas de programa. Alguns dos alvos mantinham entorpecentes em casa e foram presos em flagrante. Ocorreram pelo menos 10 detenções.

Fora de Brasília

O Metrópoles apurou que Flávia estava fora do Distrito Federal quando os mandados de busca foram cumpridos em dois endereços vinculados a ela: um apartamento em Águas Claras e o flat no Setor Hoteleiro Norte. A Polícia Civil não informou o que  foi apreendido nos imóveis.

A mulher estava em Florianópolis (SC) no momento da operação desencadeada pela PCDF. Ela teria viajado para a cidade catarinense a trabalho.

A garota de programa alvo de investigação por envolvimento com o tráfico de drogas posou para as lentes da revista Sexy em outubro de 2018 e teve a vista da Esplanada dos Ministérios como pano de fundo para o ensaio fotográfico.

No ano seguinte, atravessou o oceano Atlântico e estampou capa da revista Playboy em Portugal. A edição saiu em fevereiro de 2019. No Brasil, a modelo fez sucesso na indústria do cinema pornô, estrelando uma série de filmes da franquia da Brasileirinhas.

Flávia também já ostentou o título de Miss Bumbum Distrito Federal e foi considerada a Musa das Eleições 2018.

Confira outros clicks: 

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Garotas de programa do DF foram alvo de apuração da PCDF
A garota de programa estaria viajando a trabalho quando seus imóveis foram alvo de busca
A suspeita estava em Florianópolis no momento da operação
A garota de programa foi monitorada pela PCDF
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O caso de Flávia é apurado pela PCDF

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Garotas de programa do DF foram alvo de apuração da PCDF

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A garota de programa estaria viajando a trabalho quando seus imóveis foram alvo de busca

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A suspeita estava em Florianópolis no momento da operação

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A garota de programa foi monitorada pela PCDF

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Operação Rede

As investigações que embasaram a operação duraram dois anos. Durante a ação policial, que teve o apoio das equipes das divisões de Operações Especiais e Aéreas da PCDF, policiais da 5ª DP apreenderam grande quantidade de cocaína, lança-perfume, além de arma de fogo e munições. As mulheres negociavam programas sexuais regados a pó para uma clientela seleta.

De acordo com investigações da 5ª DP, não há conexão entre os núcleos criminosos, mas todos exercem funções parecidas: a distribuição dos entorpecentes para traficantes menores e usuários que ficam na ponta do esquema.

A operação cumpriu mandados de busca e apreensão nas seguintes cidades: Águas Claras, Candangolândia, Setor Hoteleiro Norte, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Planaltina, Brazlândia, Lago Norte e Goiânia (GO). Entre os alvos da operação, está um terceiro grupo especializado na distribuição de drogas na região central de Brasília. Os criminosos adotaram o sistema delivery, fazendo a entrega nas mãos dos usuários.

O Metrópoles tentou contato com Pamela, pelas redes sociais, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

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