Preço do etanol cai no DF e em 20 estados, e sobe em outros cinco
O maior recuo das cotações foi registrado no Ceará (3,51%), enquanto a maior alta ocorreu em Alagoas (3,25%), segundo dados da ANP
atualizado
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O preço do etanol hidratado nos postos diminuiu no Distrito Federal e em 20 estados brasileiros, e subiu em outros cinco na semana passada, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A ANP não divulgou o preço nos postos do Amapá.
Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação do hidratado caiu 1,25% (R$ 2,205) e, no período de um mês, acumula queda de 4,83%. O maior recuo das cotações foi registrado no Ceará (3,51%), enquanto a maior alta ocorreu em Alagoas (3,25%). A maior queda mensal, de 8,21%, foi em Mato Grosso, ajudada pela baixa de 3,2% no estado.
No Brasil, o preço mínimo registrado na semana para o etanol foi de R$ 1,699 o litro, em São Paulo, e o máximo foi de R$ 4,15 o litro, no Rio Grande do Sul. Na média, o menor preço foi de R$ 2,148 o litro, em Mato Grosso, e o maior preço médio foi verificado em Roraima, de R$ 3,70 o litro.
Competitividade
Apesar da queda generalizada na última semana e no período de um mês, os preços médios do etanol hidratado continuam competitivos com os da gasolina apenas em São Paulo e em Mato Grosso, segundo dados da ANP compilados pelo AE-Taxas.
O levantamento considera que o combustível de cana, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. O preço da gasolina também recuou este mês e ainda tem influência da queda do etanol anidro, que é misturado no combustível de petróleo.
Em Mato Grosso, onde o etanol está mais competitivo, o combustível é vendido em média por 60,97% do preço da gasolina. Em São Paulo a paridade está em 67,18%. Em dois estados — Goiás, com paridade em 70,32% e Minas Gerais, em 70,43% — praticamente não há vantagem econômica para o uso de um combustível em relação ao outro.
A gasolina continua mais vantajosa principalmente em Roraima. No estado, onde não há fabricação de álcool e ainda há uma dificuldade logística para o recebimento do combustível das regiões produtoras, o preço médio do etanol é de R$ 3,7 o litro, mais caro que os R$ 3,512, o litro cobrados pela gasolina nos postos avaliados pela ANP.