metropoles.com

Estudo revela que quase metade da população do DF sofre de calvície

Ainda segundo o estudo, os homens representam a maior parte desse total, mas são as mulheres quem mais procuram por tratamento

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
Foto colorida de homem careca olhando no espelho para calvície e perda de cabelo - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de homem careca olhando no espelho para calvície e perda de cabelo - Metrópoles - Foto: Getty Images

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional DF, cerca de 40% da população do Distrito Federal sofre com algum grau de calvície. Dos quase 3 milhões de moradores locais, estima-se que perto de 1,2 milhão deles seja acometido por queda de cabelo. O estudo contabiliza, ainda, que 750 mil dos afetados são homens, ou seja, a maioria.

A dermatologista Vanessa Zanetti explicou que a doença pode ser causada por diversas inflamações no couro cabeludo. “As inflamações no couro cabeludo podem ser causadas por diversas condições, incluindo dermatite seborreica, psoríase e foliculite”, disse.

Segundo Vanessa, aproximadamente 10 a 15% da população mundial pode apresentar alguma forma de inflamação do couro cabeludo em algum momento da vida. “Para Brasília, isso representaria, em torno, de 300 mil a 450 mil pessoas”, completou a médica.

De acordo com ela, entre as principais causas da calvície nos brasilienses são estão:
– alopecia androgenética (forma mais comum, de origem genética e hormonal, afetando principalmente homens);
– alopecia areata (condição autoimune que causa queda de cabelo em áreas delimitadas do couro cabeludo);
– transtornos hormonais (desequilíbrios hormonais, como os causados pela síndrome do ovário policístico, podem levar à calvície);
– fatores ambientais e o estilo de vida (estresse, dieta inadequada e cuidados capilares inadequados também contribuem para a queda de cabelo);
– inflamações e infecções na região (dermatite seborreica e foliculite, que podem levar à perda de cabelo).

Apesar de ser uma condição que afete mais aos homens, são as mulheres quem mais recorrem a tratamentos. Cibele Luziê atua na área de tricologia (área da dermatologia destinada à prevenção e tratamento incluindo a estrutura e o aspecto dos fios e do couro cabeludo) há quase uma década e destaca que 60% da média dos 300 pacientes mensais que a procuram são do sexo feminino.

“A perda de cabelo na mulher é mais aparente e afeta, muitas vezes, questões psicológicas e relacionadas à autoestima. Certamente, essa é a principal justificativa para a procura por parte delas ser maior”, avalia.

A especialista ressalta que, ao longo dos últimos anos, os homens resolveram encara o desafio e também aderiram aos tratamentos disponíveis. “Eles deixaram de lado métodos paliativos e vexatórios, como eram as perucas e os sprays que prometiam crescer cabelo, mas, na verdade, apenas pintavam o couro cabeludo”, destaca Cibele Luziê, que já realizou mais de 4 mil procedimentos em diversos tipos de pacientes em sua clínica no início da Asa Sul.

A especialista Cibele Luziê lembra, no entanto, que a questão cirúrgica é a última alternativa. “Existe uma série de tratamentos sem cortes, por exemplo, com lazer, com produtos naturais e, até com ozônio, que garantem resultados totalmente satisfatórios a depender do caso”, finaliza.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?