Estudantes e governo não fazem acordo e posto do DFTrans segue ocupado
Jovens acampam na Rodoviária do Plano Piloto desde a última quinta-feira (28/4) e reivindicam melhorias no sistema de passe livre estudantil
atualizado
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Representantes do governo do Distrito Federal e de movimentos estudantis estiveram reunidos na manhã desta quarta-feita (4/5) para debater a desocupação do posto do DFTrans na Rodoviária do Plano Piloto. O encontro, porém, terminou sem solução e os jovens seguem acampados no local.
Por volta de 10h, equipes da Polícia Militar estiveram na rodoviária e chegaram a ficar a postos para desocupar o posto do DFTrans, onde estudantes acampam desde a última quinta-feira (28/4). Entretanto, antes da ação, o secretário de Mobilidade, Marcos Dantas, e o diretor-geral do DFTrans, Léo Carlos Cruz, buscaram uma reunião com membros da ocupação.Após uma hora de conversa, os representantes do governo saíram do local, mas sem acordo e sob gritos de protestos. “Mantemos a continuidade da negociação. No sábado (30/4), quase todas as reivindicações foram atendidas. Não faz mais sentido essa ocupação, pois estamos abertos à negociação”, afirmou Marcos Dantas.
Entre os pedidos dos estudantes estão melhorias no sistema, o fim dos limites mensais de viagens e a extensão de prazos de recadastramento. O secretário de Mobilidade, Marcos Dantas, Léo Carlos Cruz, diretor do DFTrans, e representantes do grupo de estudantes se reuniram dentro do posto na manhã desta sexta (4/5).
Cruz informou que uma nova reunião deve ocorrer na quinta (5/5). “Convidamos alguns estudantes para ir amanhã (quinta) pela manhã na sede do DFTrans para analisar detalhes técnicos e propor soluções em um ambiente adequado”, afirmou o diretor do órgão.
Reintegração de posse
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou a reintegração de posse do posto do DFTrans na rodoviária e pediu que os estudantes que ocupam o local saíssem do prédio com urgência.
A decisão veio após um pedido do DFTrans, que afirmou que a ocupação foi “ilícita” e “tem gerado graves danos à prestação do serviço público de bilhetagem automática”. Ainda cabe recurso da decisão.