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Estudantes de medicina da UnB protestam por aulas presenciais

Alunos decidiram fazer paralisação e realizaram ato em razão do novo adiamanto do início das aulas presenciais

atualizado

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1 de 1 manifestação - Foto: Imagens cedidas ao Metrópoles

Estudantes de medicina da Universidade de Brasília (UnB) fizeram uma manifestação na L4 Norte, nesta quarta-feira (19/1), em razão do novo adiamento do início das aulas presenciais em disciplinas práticas no curso.

A Assembleia-Geral dos estudantes do Centro Acadêmico Professor Gilberto de Freitas (Camed) também preparou ato estudantil para solicitar o retorno das aulas práticas. Segundo carta preparada pelo Camed, diversos outros cursos da saúde da UnB manterão as suas atividades práticas.

“Isso que nos deixa com profunda insatisfação já que prestamos assistência diretamente à nossa população. Estamos chegando no terceiro ano de ensino remoto, muitas turmas tiveram apenas aulas nesse modelo, muitas estão atravessando o ciclo clínico sem ter aulas práticas. A medicina não pode se fazer atrás de um computador”, completa César Lima, presidente do Camed.

De acordo com os alunos, ainda não há como mencionar o quanto estão sendo prejudicados e qual será o impacto dessa perda de atividades práticas no futuro e na assistência aos pacientes. Estudantes também queixaram-se da falta de um plano de reposição das aulas que perderam.

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Aulas presenciais foram adiadas
Grupo fez paralisação
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Alunos fazem ato na manhã desta quarta

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Aulas presenciais foram adiadas

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Grupo fez paralisação

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Além disso, a carta elenca as seguintes pautas que irão direcionar a manifestação:

– Lentidão no processo de retorno presencial e de aulas práticas – queremos a garantia que serão elaborados planos de aprendizado das disciplinas, prevendo a realização de atividades práticas;
– Perda e falta de cenários para o internato, com esvaziamento deles na região Leste e ocupação por outras escolas médicas do DF – exigimos que sejam assegurados cenários estáveis e perenes para nosso estágio obrigatório;
– Descaso da coordenação com os pedidos de organização do calendário, adiamento de reuniões, termo de outorga e outras solicitações do internato;
– Falta de corpo docente no eixo de MFC.

Apoio do CRM-DF

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) informa que concorda com a reclamação dos alunos de que o curso de medicina apenas no formato online atrapalha os estudos e a experiência. “A faculdade de medicina além de teórica exige muita prática, o que é fundamental para que o estudante aprenda os conhecimentos necessários para exercer a profissão”, diz o texto.

“É muito importante que os alunos tenham as aulas práticas e experiências de atendimento em hospitais e contato com os pacientes para adquirir o conhecimento necessário, ter uma boa formação e se tornar bons médicos no futuro”, defende o presidente do CRM-DF, Farid Buitrago.

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