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Estudante picado por Naja no DF recebe alta e volta para casa

Após seis dias de internação, Pedro Henrique Krambeck Lehmkul pôde sair do Hospital Maria Auxiliadora, no Gama

atualizado

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Caso Naja de Brasília -   Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul
1 de 1 Caso Naja de Brasília -   Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul - Foto: Reprodução

O estudante de veterinária  Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, picado por uma cobra Naja kaouthia, recebeu alta do Hospital Maria Auxiliadora, no Gama, na manhã desta segunda (13/7) e voltou para casa. Foram seis dias de internação. Ele e a família saíram pela garagem da unidade de saúde. O rapaz deve ser ouvido nesta terça-feira (14/7) pelo delegado que cuida do caso.

Pedro mora na QE 40 do Guará 2 e criava a Naja como animal de estimação, apesar de a serpente não ser natural de nenhum habitat brasileiro e ser altamente venenosa. As circunstâncias do acidente ocorrido na última terça-feira (7/7) com a cobra ainda são desconhecidas. Procurados pela reportagem, nem a família do jovem nem o universitário concordaram ainda em dar entrevistas.

Confira vídeo da saída do carro:

Veja vídeo da Naja:

 

A família de Pedro importou dos Estados Unidos doses de soro antiofídico. A busca pelo soro — tão raro no Brasil quanto a presença desse tipo de serpente — mobilizou especialistas. As únicas doses disponíveis no país estavam no Instituto Butantan, em São Paulo. Os médicos enviaram ao Distrito Federal todo o estoque disponível para que fosse usado no tratamento de Pedro.

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Em 2020, o estudante de veterinária Pedro Henrique Lehmkul foi picado por uma naja criada por ele no DF
Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia
No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro
Após as primeiras buscas, a Naja não foi encontrada
A Naja é uma das cobras mais venenosas do mundo
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Pedro é estudante de medicina veterinária

Arquivo Pessoal
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Em 2020, o estudante de veterinária Pedro Henrique Lehmkul foi picado por uma naja criada por ele no DF

Material Cedido ao Metrópoles
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Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia

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No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro

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Após as primeiras buscas, a Naja não foi encontrada

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A Naja é uma das cobras mais venenosas do mundo

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Carro do Ibama em frente ao edifício: padrasto do estudante picado não teria colaborado com autoridades

Carlos Carone/Metrópoles
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Movimentação em prédio no Guará: vizinhos temiam que a cobra invadisse outros apartamentos pela tubulação

Carlos Carone/Metrópoles
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Policiais da 14ª DP e agentes do Ibama foram ao endereço ligado ao estudante picado por Naja para tentar capturar a serpente

Carlos Carone/Metrópoles
Entenda o caso

Tão logo foi atacado pela Naja, na última terça-feira (7/7), Pedro foi levado ao hospital pelos pais. Ele apresentava palidez, tontura e dormência nos membros inferiores, sintoma que evoluiu e atingiu os membros superiores.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), não existe registro, nos últimos anos, de entrada legal de uma cobra dessa espécie no Distrito Federal.

O animal exótico foi encontrado no fim da tarde da quarta-feira (8/7), dentro de uma caixa de plástico, próximo a um barranco, nas redondezas do shopping Pier 21, no Setor de Clubes Sul.

Como Pedro não tem autorização para criar o animal, ele será multado em R$ 2 mil. A suspeita de investigadores da Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema) é de que a serpente tenha sido alvo de tráfico internacional de animais exóticos. Ela agora está sob os cuidados do Zoológico de Brasília.

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