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“Estamos em alerta para 2ª onda de Covid-19”, diz secretário de Saúde do DF

Osnei Okumoto disse que taxa de transmissão aumentou e reforçou a necessidade de medidas preventivas, como uso de máscaras

atualizado

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Secretário de Saúde, Osnei Okumoto
1 de 1 Secretário de Saúde, Osnei Okumoto - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, detalhou, em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (30/11), feriado do Dia do Evangélico, medidas de enfrentamento a uma possível segunda onda do novo coronavírus na capital da República. O chefe da pasta disse que houve um aumento na taxa de transmissão da doença.

Entre as medidas preparadas, está o inquérito epidemiológico para avaliar a atual situação no DF. Serão sorteadas 230 pessoas, de cada uma das 34 regiões administrativas, para fazer exames que vão identificar se elas produziram anticorpos contra a Covid-19.

“O importante é que o DF apresenta, ainda, aumento não tão acentuado. Passamos a taxa de transmissão de 1 para 1,3”, detalhou Osnei. “Quando observamos a taxa de transmissão R (t) do DF, já estamos, sim, em alerta para uma possível segunda onda”, acrescentou.

Osnei Okumoto disse que se reunirá com representantes da Federação do Comércio do DF (Fecomércio) e de sindicatos a fim de definir campanhas de conscientização para que a população tome os cuidados necessários no combate ao vírus. Ele acredita que a flexibilização das regras possa ter contribuído para o aumento da taxa de transmissão.

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Obras do Hospital de Campanha de Ceilândia ficaram prontas
Coronavírus passa a ser a principal causa de morte no DF
Ambulância em frente da emergência de hospital no DF
Leitos do Hospital de Campanha da PMDF para Covid-19
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Coletiva ocorreu no Palácio do Buriti

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Obras do Hospital de Campanha de Ceilândia ficaram prontas

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Coronavírus passa a ser a principal causa de morte no DF

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Ambulância em frente da emergência de hospital no DF

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Leitos do Hospital de Campanha da PMDF para Covid-19

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Medidas preventivas

Sobre os leitos de internação, o secretário disse que a rede pública conta com 205 de UTI Covid-19, em nove hospitais. Desses, 124 estão vagos.

Okumoto também citou a nomeação de servidores para reforçar o atendimento à população. A partir desta terça-feira (1°/12), estarão abertas inscrições do processo Seletivo Simplificado Emergencial para contratação temporária de 52 médicos, de forma imediata, e formação de cadastro reserva de outros 26. Para participar, o interessado deve acessar a página do Instituto AOCP. As vagas são para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e para os hospitais regionais da Asa Norte e de Brazlândia.

De acordo com informações da Secretaria de Saúde, foram registrados, nesse domingo (29/11), 627 casos novos de Covid-19 e cinco mortes em decorrência da doença. Das 34 regiões administrativas, 30 apresentam taxa de transmissão acima de 1, o que corresponde a 88% das RAs. Isso indica avanço da transmissão da doença no DF.

“Percebemos que a taxa de transmissão é um primeiro alerta. Em virtude de ela se apontar de uma crescente, isso nos motivou a explicar a necessidade das medidas sanitárias. Não se pode deixar de manter os cuidados necessários”, reforçou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez.

Cirurgias e leitos

Outra nomeação ocorrerá até a próxima sexta-feira (4/12). Serão contratados 187 profissionais, sendo 147 médicos, 10 farmacêuticos, quatro fonoaudiólogos, 12 enfermeiros da família, quatro enfermeiros obstetras e 10 técnicos de hematologia e hemoterapia.

De acordo com o GDF, as unidades básicas de saúde (UBS) do DF estão abastecidas com testes rápidos ou RT-PCR para detecção da Covid-19. Na semana passada, 50 UBS receberam 145,5 mil testes rápidos de doação do Ministério da Saúde.

Os responsáveis pela Saúde do DF também destacaram o segundo melhor nível histórico de cirurgias eletivas na capital federal. Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, foram realizadas 44 mil em 2020, até agosto.

“Estamos em um momento diferente daquele inicial. Embora tenhamos avançado na parte dos estudos, não temos uma vacina. O importante, ainda, são as ações do respeito ao distanciamento social, uso da máscara e álcool em gel”, disse Cássio Peterka, diretor de Vigilância Epidemiológica.

A taxa de ocupação de leitos está caindo nos últimos dias, com algo em torno de 30%.

Nova unidade

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, o Hospital de Campanha de Ceilândia deve começar a receber pacientes na segunda quinzena de dezembro. A obra foi entregue na última sexta-feira (27/11). São tomadas providências para equipar e contratar empresas prestadoras de serviços que ficarão responsáveis pela limpeza e segurança da unidade.

 

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