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Esplanada será fechada nesta quinta (28/3) para recepção de Macron

Na data, haverá interdição das vias S1 e N1. O bloqueio começará às 8h, com previsão de liberação após o evento

atualizado

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Matheus Veloso/Metrópoles
Esplanada fechada
1 de 1 Esplanada fechada - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

A Esplanada dos Ministérios será parcialmente fechada nesta quinta-feira (28/3). Segundo a Secretaria de Administração, o bloqueio na região ocorrerá “em virtude da realização da Cerimônia de Recepção” do presidente da França, Emmanuel Macron.

Segundo a pasta, haverá as seguintes interdições a partir das 8h:

  • S1, na altura do Congresso Nacional
  • N1, em todos os acessos

Os serão liberadas após o evento.

Para quem precisar acessar a região, as alternativas são as vias anexas às pistas N2 e S2, nas laterais dos ministérios. Ambas permitem o acesso ao Palácio do Planalto e seus anexos.

Macron em Brasília

O presidente da França chegará ao país por Belém (PA) e será acompanhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em três cidades brasileiras.

A primeira agenda, em Belém, é relativa ao local ser a sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP), em 2025. A França apoiou o pleito do Brasil para sediar o evento em uma área amazônica, proposta do próprio Lula

Em seguida, na quarta-feira (27/3), Macron e Lula seguirão para Itaguaí (RJ), município com importante complexo naval e onde são construídos submarinos de origem francesa.

Na quinta, emenda do feriado de Páscoa, Lula receberá o presidente francês no Palácio do Planalto e no Itamaraty para solenidades. A princípio, o encontro seria no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, mas o local foi alterado.

Acordo Mercosul-UE

Uma das pautas na agenda entre os dois presidentes é o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia (UE). No fim de 2023, o Itamaraty dava fortes indícios da conclusão do tratado, mas Macron apresentou forte oposição a isso.

Em coletiva na COP28, em Dubai, o francês chamou o acordo de “antiquado” e “contraditório”. Na visão do país, a cooperação poderia desgastar a relação com os agricultores da França.

As negociações já duram mais de 20 anos. O acordo chegou a ser assinado em 2019, sob gestão de Jair Bolsonaro, mas não houve ratificação pelos blocos e, dessa forma, o texto não é válido.

O tempo das tratativas também é um ponto de receio de Macron: “Tentamos remendar, mas está mal remendado”.

Durante a visita de Pedro Sánchez, o presidente de governo da Espanha, em Brasília, Lula disse estar “otimista” com o acordo. “Minha tranquilidade é que a União Europeia não depende do voto da França”, afirmou.

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