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“Ele sabe nadar, mas ventava muito”, diz cunhado de desaparecido no Lago

Henrique da Silva Oliveira, 33 anos, está desaparecido desde sábado, quando pulou de lancha no Lago Paranoá para resgatar boné de amigo

atualizado

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Militares fazem buscas no Lago Paranoá para encontrar corretor de imóveis de 33 anos desaparecido
1 de 1 Militares fazem buscas no Lago Paranoá para encontrar corretor de imóveis de 33 anos desaparecido - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) tentam encontrar o corretor de imóveis Henrique da Silva Oliveira, 33 anos, desaparecido no Lago Paranoá desde sábado (17/9).

Ele pulou na água para resgatar o boné de um amigo, mas não teria retornado à superfície. Oito mergulhadores da corporação se revezam em duplas para fazer as buscas na área próxima à Ponte JK.

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Henrique teria caído na água em ponto próximo à Ponte JK
Nesta segunda-feira (19/9), buscas entraram no terceiro dia
Oito mergulhadores se revezam em duplas nas buscas
Atuação dos militares chega a 15 metros de profundidade
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Bombeiros atuam na área com apoio de policiais militares

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Henrique teria caído na água em ponto próximo à Ponte JK

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Nesta segunda-feira (19/9), buscas entraram no terceiro dia

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Oito mergulhadores se revezam em duplas nas buscas

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Atuação dos militares chega a 15 metros de profundidade

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Henrique estava em uma lancha com outras seis pessoas, segundo o cunhado do corretor de imóveis, Felipe Medeiros, 34.

“É típico dele se propor a pular na água para buscar alguma coisa. Como ele sabe nadar, tem muita confiança. Mas estava ventando muito, a água estava agitada, e ele não conseguiu retornar. Ele gritou por socorro, e todo mundo entrou em desespero”, detalhou Felipe.

Familiares e amigos de Henrique se reuniram à beira do Lago Paranoá, na manhã desta segunda-feira (19/9), na expectativa de receberem boas notícias sobre as buscas.

“Enquanto não acharem um corpo, nós temos esperança. Sem corpo, não dá para dizer se ele está morto. Ele pode estar por aí, pode ter boiado e parado em algum local. Nós não sabemos. A esperança é a última que morre”, acrescentou Felipe.

Tenente do CBMDF explica os trabalhos no local:

Este é o terceiro dia de trabalhos. No domingo (18/9), os bombeiros encerraram os trabalhos por volta das 18h30, devido às dificuldades de visualização. Os mergulhadores chegaram a uma profundidade de 15 metros, segundo o tenente Renato Augusto.

“Estamos procurando, mas a correnteza pode ter levado o corpo para outro ponto. Não tivemos sucesso até agora”, lamentou o militar. Se a vítima não for encontrada e tiver se afogado, os bombeiros acreditam que podem encontrar um corpo em flutuação a partir desta terça-feira (20/9).

Assista a momentos das buscas:

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