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Escorpião, aranha, lacraia. Veja que animal peçonhento é mais perigoso no DF

Acidentes com escorpiões concentram 75% dos casos registrados no Distrito Federal em 2021; em seguida, constam as serpentes

atualizado

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Infestação de escorpiões aflige família na Asa Sul
1 de 1 Infestação de escorpiões aflige família na Asa Sul - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

De janeiro a julho deste ano, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde notificou 1.280 ocorrências envolvendo animais peçonhentos no Distrito Federal. Desse total, 967 casos envolvem escorpiões, o que corresponde a 75,5% dos acidentes registrados.

Na sequência, constam as serpentes, com 105 casos registrados. Na terceira posição, há os acidentes com abelhas: cinco. No mesmo período do ano passado, foram notificadas 1.235 ocorrências: 871 com escorpiões, 91 com serpentes e 63 com abelhas.

O biólogo Israel Martins, da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), orienta: “Ao identificar esses animais [em casa], é necessário ligar para o telefone 2017-1344. Os agentes vão se dirigir ao local para fazer a remoção”. O profissional alerta para o possível aumento de incidência de escorpiões quando voltarem as chuvas.

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967 casos envolvem escorpiões em 2021
Número é superior a todo o ano de 2020
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Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde notificou 1.280 ocorrências, no período de janeiro a julho deste ano

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967 casos envolvem escorpiões em 2021

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“No período chuvoso, esses animais entram mais na casa das pessoas, porque as galerias de águas pluviais ficam mais cheias e os escorpiões saem em busca de um lugar seguro”, explica.

De acordo com Martins, aranhas também requerem atenção, pois, quando desabrigadas durante as chuvas, procuram ambientes fechados.

É necessário se atentar para alguns cuidados fundamentais, segundo o biólogo:

  • Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha;
  • Reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas;
  • Colocar telas nas aberturas dos ralos, pias ou tanques;
  • Fechar com tela aberturas de ventilação de porões e vedar assoalhos tapados;
  • Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados; e
  • Manter limpos quintais e jardins.

“O contato com os escorpiões pode ser aumentado por conta das condições ambientais e das moradias humanas; por isso, é importante ter certos cuidados, como eliminar fontes de alimentos para os escorpiões, como baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados”, acrescenta Israel Martins. “Além disso, deve-se evitar queimadas em terrenos baldios, pois são atos que desalojam os escorpiões.”

Emergência

Caso seja picada por escorpião, aranha, lagarta ou lacraia, a pessoa deve entrar em contato com a Vigilância Ambiental, pelos telefones 160 e (61) 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com, para agendamento da inspeção.

Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência do cidadão, que faz a coleta dos animais existentes, e efetua a busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. Nas ocorrências com abelhas, é o Corpo de Bombeiros que deve ser acionado, pelo telefone 193; e, no caso de serpentes, o Batalhão de Polícia Ambiental (190).

A Secretaria de Saúde (SES) conta, ainda, com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados, que funciona 24 horas por dia. O Ciatox tem uma equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, ligue para 0800-644-6774.

A notificação dos casos é importante para fabricação e manutenção de soros contra diversos venenos. Como os dados são incluídos no sistema do Ministério da Saúde e da SES, a atualização facilita a reposição, ao longo do ano, nas unidades de saúde.

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