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Escolas públicas do DF voltam 100% presenciais e sem exigir vacina

Segundo a Secretaria de Educação, os estudantes poderão voltar às salas de aula sem necessidade de apresentar comprovante de imunização

atualizado

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Aluno de escola pública do DF
1 de 1 Aluno de escola pública do DF - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Com atividades 100% presenciais e sem exigência de comprovação de vacinação contra Covid-19, a volta às aulas nas escolas públicas do Distrito Federal está marcada para 14 de fevereiro. Segundo a Secretaria de Educação, alunos não vão precisar estar imunizados para frequentar as salas.

“Estamos a mais de um mês da data prevista para a volta às aulas. Então, com o conhecimento de que a ciência e as autoridades de saúde nos propiciam hoje, não há razão para mudar o calendário. As aulas presenciais para todos os estudantes da rede pública de ensino voltarão em 14 de fevereiro. Não será exigido o comprovante de vacinação”, informou a pasta.

A Secretaria de Educação ressalta que praticamente todos os professores da rede pública estão imunizados.

De acordo com o calendário divulgado pela pasta distrital, o ano letivo de 2022 começa em 14 de fevereiro e termina em 23 de dezembro. Serão 200 dias letivos obrigatórios. Entre os semestres, as férias para os alunos ocorrerão no período entre 12 e 28 de julho.

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Com aulas 100% presenciais e sem exigência de comprovante de vacina, escolas retomam atividades em 14 de fevereiro no DF
Não será preciso apresentar comprovante de vacinação na volta às aulas da rede pública no DF
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Foram investidos mais de R$ 257 milhões para reformar as 686 escolas da rede pública

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Com aulas 100% presenciais e sem exigência de comprovante de vacina, escolas retomam atividades em 14 de fevereiro no DF

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Não será preciso apresentar comprovante de vacinação na volta às aulas da rede pública no DF

Myke Sena/Especial para o Metrópoles

O DF enfrenta novo aumento de casos de infecção por Covid-19. A chegada da variante Ômicron e as festas de Ano-Novo contribuíram para a mais recente alta de contaminações. Contudo, por enquanto, o número de internações e de mortes continua baixo. Segundo a Secretaria de Saúde, uma das explicações para esse quadro é a vacinação.

Após o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde, a rede pública se prepara para vacinar crianças de 5 a 11 anos. O DF tem, no total, 268 mil meninos e meninas nessa faixa etária.

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

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