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Escolas públicas do DF vão monitorar casos de Covid-19 em tempo real

Sistema vai analisar, por exemplo, indicadores de contágio e contatos próximos do caso suspeito, além dos resultados dos exames

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Cadeira azul em sala de aula
1 de 1 Cadeira azul em sala de aula - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Governo do Distrito Federal (GDF) apresentou, nesta sexta-feira (29/10), as regras para a volta das aulas 100% presenciais das escolas públicas. Será implantado um sistema de monitoramento de casos de Covid-19, em tempo real. A plataforma, elaborada pela Secretaria de Saúde, será utilizada também em escolas privadas, futuramente.

Desenvolvida pela Coordenação Especial de Tecnologia de Informação em Saúde (Ctinf), a ferramenta vai comportar dados, com as informações inseridas diretamente pelos diretores das escolas. As aulas presenciais voltam integralmente em 3 de novembro, após o feriado de Dia de Finados.

A partir dos dados compilados pelas escolas, a Subsecretaria de Vigilância Sanitária (SVS) vai monitorar e controlar os eventuais casos. A ferramenta vai analisar, por exemplo, indicadores de contágio e contatos próximos do caso suspeito, além dos resultados dos exames. O sistema, que também poderá ser acessado e atualizado por tablets e celulares, entra em funcionamento no primeiro dia de aulas 100% presenciais.

Segundo o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, 806 instituições serão monitoradas. A proposta do aplicativo é garantir diagnóstico rápido, para que eventuais surtos não levem à interrupção das aulas. O uso de máscaras será obrigatório dentro dos colégios, inclusive no horário de intervalo.

O aplicativo também poderá servir como referência para a sanitização de escolas em casos de eventuais surtos. O GDF ainda vai definir as unidades de Saúde pública para onde serão encaminhados casos suspeitos de infecção. A informação será repassada automaticamente para o ponto de atendimento.

O que se sabe sobre a vacinação de adolescentes:

 

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A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil
A autorização para o uso emergencial em adolescentes com 12 anos ou mais foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho deste ano
A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira
Além de proteger os jovens contra os efeitos da infecção, a vacinação contribui para reduzir a circulação viral, protegendo também adultos e idosos mais vulneráveis
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As principais agências regulatórias de medicamentos do mundo já aprovaram a imunização de adolescentes com 12 anos ou mais contra a Covid-19

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A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil

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A autorização para o uso emergencial em adolescentes com 12 anos ou mais foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho deste ano

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A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira

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Além de proteger os jovens contra os efeitos da infecção, a vacinação contribui para reduzir a circulação viral, protegendo também adultos e idosos mais vulneráveis

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A miocardite (inflamação do coração) foi apontada por estudos como um dos efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de RNA, como Pfizer e Moderna. O evento é considerado muito raro

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A miocardite é mais comum entre os jovens, observada com maior frequência entre os meninos após a segunda dose. Ela pode causar dor no peito e batimentos cardíacos acelerados, sintomas que desaparecem em poucos dias

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Cientistas alertam que o risco de desenvolver miocardite após a infecção pelo novo coronavírus é até seis vezes maior do que após a vacina e reforçam a necessidade da imunização

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Covid nas escolas

A rede pública conta com 543 mil estudantes e 57 mil servidores. Segundo o governo, foram registrados neste ano, até o momento, 1.756 casos de Covid-19 na Educação do DF. Deste total, 790 foram estudantes, 453 professores e 513 demais profissionais.

O ensino remoto só estará disponível para estudantes e profissionais da educação em isolamento ou quarentena, após contato com alguma pessoa diagnosticada com Covid-19. Também serão permitidas aulas à distância para alunos com laudo médico, apontando a necessidade específica, como nos casos de comorbidades. Para os demais, o regresso é obrigatório.

Transportes escolares serão permitidos com as capacidades máximas dos veículos, todos de máscaras protetora. As janelas deverão obrigatoriamente estar abertas. Não haverá aferição de temperatura nos deslocamentos.

A hora do recreio será preferencialmente em áreas abertas. Professores só poderão estar em sala de aula, caso tenham o ciclo vacinal completo. Os educadores com comorbidades imunizados também são obrigados a retornar às atividades presenciais.

A partir de 3 de novembro, os alunos ainda terão 30 dias letivos em sala de aula. Segundo o governo, a população ainda precisa tomar os cuidados necessários para conter a pandemia de Covid-19.

Segundo a secretária de Educação, Helvia Paranaguá, mesmo com apenas 30 dias de aula, o regresso é importante para os alunos, porque a escola é o ambiente adequado para o aprendizado. “A nossa preocupação é o estudante. Nós não podemos deixar de garantir a eles o direito de educação de qualidade”, assinalou. “A rotina é importante”, destacou.

Hélvia argumentou, ainda, que o ensino remoto é fundamental para a alfabetização. “É um dia, dois dias não importa. Mas para a criança importa sim. Para a criança cada dia conta”, reforçou. Cada escola terá autonomia para conduzir o regresso.

“O ambiente escolar é seguro. Na escola ninguém tira a máscara”, completou a chefe da Educação. De acordo com a secretaria, os colégios vão passar por limpeza entre os turnos.

Pafiadache destacou que o regresso é importante para a saúde mental dos alunos. “Vamos fazer de tudo para que essa volta das aulas presenciais não tenha retrocesso”, assinalou. “A pandemia não acabou. Ainda vemos os resquícios”, alertou. Mas, para o secretário, os passos do governo estão sendo dados com segurança. “Não é uma liberação total. É liberar parcialmente com segurança. Para a gente começar a voltar à normalidade”, explicou.

No caso de escolas sem janelas, o governo estuda mudar as turmas de local ou analisar caso a caso. O distanciamento dentro de sala será de 1,2 metro entre os alunos. Professores diagnosticados serão imediatamente afastados e a governo fará análise da comunidade escolar que teve o contato com o educador.

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