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Escolas privadas voltam ao presencial no DF em meio à 3ª onda de Covid

Colégios poderão manter ensino on-line apenas em casos extraordinários: durante isolamento do aluno por causa da doença ou decreto do GDF

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Alunos com mochilas em escola
1 de 1 Alunos com mochilas em escola - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

As aulas presenciais do ano letivo de 2022 retornam nesta segunda-feira (31/1) para todas as escolas particulares do Distrito Federal. Os estudantes retomam as atividades em meio à terceira onda de Covid-19 que assola o Brasil e a capital. Pensando nisso, o Conselho Nacional de Educação (CNE) permitiu, em casos excepcionais, que as instituições adotem o ensino híbrido.

O retorno das aulas é acompanhado de perto por cientistas de todo o mundo, já que a vacinação do público jovem não está em estágio avançado em comparação à população adulta. Na Inglaterra, por exemplo, o governo chegou a decretar a volta do lockdown e o ensino remoto após o aumento no número de casos decorrentes da variante Ômicron dentro das instituições.

Neste domingo (30/1), o neurocientista Miguel Nicolelis alertou para o risco de um cenário parecido em solo brasileiro. “Mais de 450 mil crianças (5% de todos os alunos) faltaram às aulas [no dia 20 de janeiro] na Inglaterra. Mais de 3/4 destas por terem se infectado com Covid nas escolas. Em quase 1/4 das escolas, mais de 15% dos professores não conseguiram ir trabalhar por estarem infectados por Covid. Cenário no Brasil será muito pior”, frisou.

No Distrito Federal, apenas na última terça-feira (25/1) começou a vacinação para as crianças com 5 anos de idade. No mesmo dia, a capital registrou o recorde de mais de 10 mil pessoas diagnosticadas com Covid-19.

Cientista ao comparar volta às aulas com Europa: “No Brasil será pior”

Com terceira onda de Covid, escolas poderão oferecer ensino híbrido

O que diz o Conselho de Educação

Pensando em como prevenir uma explosão de casos de Covid-19, o Conselho Nacional de Educação (CNE), responsável por formular e avaliar a política nacional de ensino, permitiu que as escolas, em casos excepcionais, ofereçam aulas remotas, híbridas ou gravadas.

Segundo o documento, o retorno presencial deve ser a prioridade, mas os centros educacionais poderão adotar providências e modelos do ensino a distância, temporariamente, durante períodos de crise sanitária.

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Segundo o CNE, as aulas remotas serão possíveis em caso de surtos em salas de aula ou decretos governamentais determinando a suspensão de atividades presenciais
A decisão do CNE não garante às famílias o direito de escolha entre aulas presenciais ou remotas
Para o CNE, o retorno das aulas presenciais é vital para conter perdas pedagógicas causadas pela pandemia.
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Segundo o CNE, as aulas remotas serão possíveis em caso de surtos em salas de aula ou decretos governamentais determinando a suspensão de atividades presenciais

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A decisão do CNE não garante às famílias o direito de escolha entre aulas presenciais ou remotas

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Para o CNE, o retorno das aulas presenciais é vital para conter perdas pedagógicas causadas pela pandemia.

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É o que explica o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (Sinepe-DF), por meio de informativo divulgado na última sexta-feira (28/1). Segundo a entidade que representa as escolas particulares, a regra geral é o ensino presencial e o ensino remoto ou híbrido não será adotado de forma indiscriminada.

“No Distrito Federal, não há decreto governamental nem norma do Conselho de Educação permitindo e regulamentando o ensino remoto para as aulas regulares”, esclarece o documento. O Sinepe explica que apenas caso um ou vários estudantes estejam contaminados com o coronavírus o ensino remoto poderá ser adotado.

Leia a íntegra do informativo do Sinepe:

A Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa-DF) é favorável ao retorno das aulas presenciais. No entanto, para a instituição, em caso de afastamento, os alunos devem ter acesso a aulas remotas. Além disso, segundo a associação, parte dos pais gostaria de ter o direito de escolher.

“Não havia respaldo para aulas remotas. Como iríamos fazer com uma turma de 30 alunos? Eles ficariam dentro de casa com o professor passando trabalho, apostila? Iriam afastar a turma e depois repor o conteúdo com aulas no contraturno? Estávamos em voo cego”, disse o presidente da Aspa, Alexandre Veloso.

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