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Escola pública provisória há 5 anos tem cozinha insalubre para merenda

Segundo o Conselho de Alimentação Escolar, o local tem botijões muito próximos de fogão, causando risco de acidentes

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Uma escola pública provisória desde janeiro de 2018 tem cozinha insalubre para o preparo de alimentos em Ceilândia, no Distrito Federal.

Além disso, botijões de gás são estocados perto de um fogão industrial, o que coloca em risco a saúde e a segurança de alunos e professores.

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O Conselho de Alimentação Escolar identificou diversos problemas na estrutura provisória
A Escola Classe 59 de Ceilândia funciona em local provisório desde janeiro de 2018
Os alimentos não são estocados de acordo com os padrões exigidos
O local tem prateleiras enrrujadas
Para o CAE, a situação é insalubre e de risco
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Botijões ficam perto de fogão industrial em escola pública provisória no DF

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O Conselho de Alimentação Escolar identificou diversos problemas na estrutura provisória

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A Escola Classe 59 de Ceilândia funciona em local provisório desde janeiro de 2018

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Os alimentos não são estocados de acordo com os padrões exigidos

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Para o CAE, a situação é insalubre e de risco

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O conselho cobra a construção da unidade definitiva da escola

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A Escola Classe 59 de Ceilândia funciona em um local provisório atrás do Centro de Ensino Médio 4 de Ceilândia. A unidade precisa ser completamente reconstruída, segundo o Conselho de Alimentação Escolar (CAE).

O órgão flagrou diversos problemas graves na cozinha e no depósito de alimentos após vistoria na manhã de terça-feira (26/9).

O local tem prateleiras enferrujadas, um freezer pequeno, sem espaço para a acomodação adequada de alimentos antes do preparo da merenda escolar. Até mesmo as condições das paredes e piso estão abaixo do necessário.

“As condições da cozinha e do depósito são totalmente inadequadas para os padrões exigidos. Tem também a questão da segurança das merendeiras, professores, alunos e todos que frequentam a escola, pois os botijões de gás ficam próximos ao fogão industrial podendo causar um acidente grave”, alertou o membro do CAE e diretor do Sinpro, Samuel Fernandes.

Obra atrasada

Para Fernandes, a Secretaria de Educação e o Governo do DF (GDF) devem acelerar a reconstrução da estrutura definitiva da Escola Classe 59.

“Enquanto o governo não finaliza a obra de reconstrução da Escola Classe 59, as condições da cozinha e do depósito, onde são preparadas as refeições dos alunos, estão insalubres”, alertou.

Segundo o presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da Câmara Legislativa (CLDF), deputado distrital Gabriel Magno (PT), a obra de reconstrução está atrasada.

Não é um caso isolado

Na avaliação de Magno, não se trata de um caso isolado. Para o parlamentar, o GDF precisa apresentar um programa de recuperar e garantir a manutenção da rede pública de ensino.

De acordo com o distrital, a previsão de verba para manutenção e reforma das escolas inclusive foi reduzida no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2024, em comparação com 2023.

“Estamos preocupados com o problema de infraestrutura, infelizmente, generalizado na Secretaria de Educação, não apenas na questão das cozinhas, mas também na questão do calor, bibliotecas, laboratórios e quadras”, concluiu.

Outro lado

A Secretaria de Educação planeja fazer uma vistoria na estrutura provisória da Escola Classe 59. Caso a pasta constate as denúncias, promete adotar as providências necessárias.

Em relação à reforma, argumentou que as obras estão em andamento e a previsão de entrega da unidade definitiva é para o ano de 2024.

Leia a nota completa da pasta:

“A Secretaria de Educação do Distrito Federal informa que realizará uma vistoria na escola para verificar a situação, bem como adotar as providências administrativas de acordo com as normas estabelecidas pela Diretoria de Alimentação Escolar.

A SEEDF ressalta que os gestores das escolas são qualificados e orientados a verificar, baseado no Manual de Alimentação Escolar do DF, as Boas Práticas no momento do recebimento, armazenamento e produção dos alimentos. Caso ocorra qualquer inadequação, a escola deve comunicar a nutricionista da Unidade de Infraestrutura e Apoio Educacional da Regional de Ensino para que seja sanado o problema.

Ainda por meio da Diretoria de Alimentação Escolar, a Pasta fornece orientações sobre o preparo das refeições servidas aos alunos e preza pela qualidade da merenda com, por exemplo, a realização das seguintes iniciativas:

> Curso de capacitação anual obrigatório para as merendeiras e merendeiros sobre Boas Práticas de Produção
> Visitas de supervisão técnica de nutrição da equipe de nutricionistas da SEEDF

Em relação à reforma da EC 59, a SEEDF informa que as obras estão em andamento e a previsão de entrega é para o ano de 2024″ 

 

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