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Escola pública do Recanto das Emas é 1ª do DF a receber energia solar

O deputado distrital Martins Machado (Republicanos) destinou os recursos para implementação da primeira usina de energia na escola

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Escola pública é a 1ª do Recanto das Emas a receber energia solar 6
1 de 1 Escola pública é a 1ª do Recanto das Emas a receber energia solar 6 - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Painéis fotovoltaicos de energia solar foram inaugurados nesta quinta-feira (7/3), na Escola Classe 510, no Recanto das Emas. A energia limpa é novidade na região administrativa e o colégio é o primeiro do DF a receber o abastecimento, que vai render uma economia de R$ 70 mil por ano aos cofres públicos. “Nossa escola entrou para a era das energias limpas e renováveis!”, comemora Patrícia Henriques, diretora da instituição.

 

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A instalação de 90 módulos pode proporcionar economia anual de R$70.000,00 para a Secretaria de Educacai do DF
O recurso partiu do deputado distrital Martins Machado
As usinas foram instaladas na Escola Classe 510 do Recanto das Emas
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Escola pública é a 1ª do Recanto das Emas a receber usina de energia fotovoltaica

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A instalação de 90 módulos pode proporcionar economia anual de R$70.000,00 para a Secretaria de Educacai do DF

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A energia solar é “uma energia renovável e natural”, como explicou Yasmin Souza, aluna da Escola Classe 510 de 10 anos. “Ela não vem do petróleo, carvão ou gás natural”, diz. A menina escreveu uma redação que conseguiu esclarecer de formar simples essa energia, que é proveniente da radiação eletromagnética (luz e calor) emitida pelo sol e pode ser utilizada de diferentes formas: por meio de aquecedores solares, usinas termossolares e painéis fotovoltaicos – o caso do colégio.

Os recursos para a instalação das placas foram obtidos por meio de emenda parlamentar do deputado distrital Martins Machado (Republicanos-DF), no valor de R$ 200 mil. Ele defende que a energia sustentável é o futuro e pretende levar o projeto adiante.

“É uma decisão inteligente no ponto de vista ambiental e econômico, por ser limpa e renovável. Além de combater a emissão de gases do planeta, traz uma conscientização ambiental nos alunos. Quero levar essa ideia ao plenário para os deputados absorverem a ideia, é preciso destinar recursos, é muito bacana ver um projeto saudável. Já tem outras escolas do Recanto que os professores estão pedindo”, detalha o parlamentar.

A Escola Classe 510 recebeu a instalação de 90 módulos fotovoltaicos, com geração mensal de mais de 6.500kwh, proporcionando economia anual de aproximadamente R$ 70 mil para a Secretaria de Educação do DF (SEEDF). “O meio ambiente agradece essa energia limpa, renovável e sustentável. Vamos gerar energia para mais três escolas, olha o ganho! E nossa escola já é imensa! Além da economia que vai gerar para a SEEDF”, contou a diretora Patrícia.

A gestora também compartilhou que trabalhos de conscientização foram feitos com os alunos. “Eles entenderam o que é energia limpa e renovável, que agora nossa escola possui e vai ter um enorme ganho com isso, em questão de valores e ambientalmente falando”, explicou.

Para Igor Luiz Costa Santos, engenheiro eletricista, iniciativas como essa deveriam ser replicadas por todas as escolas. “Além de proporcionar uma economia com gastos de energia elétrica de aproximadamente R$ 70 mil por ano, para SEEDF, traz também benefícios ao meio ambiente, pois essa geração equivale a aproximadamente 6,5 toneladas de CO2 que serão deixados de serem lançados no meio ambiente devido a geração própria de energia.”

Mas Martins Machado destacou, principalmente, os impactos financeiros, e como pretende levar essa iniciativa para a população mais carente. “O objetivo é chegar na comunidade, em quem não consegue pagar uma conta de luz. É fazer com que as pessoas tenham uma sobra de recursos financeiros.”

Energia Solar no Brasil

A energia gerada a partir de painéis solares se tornou, no início de 2023, a segunda maior fonte do país, ultrapassando a capacidade total de produção das usinas eólicas, segundo dados da Absolar e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em 2024, o Brasil atingiu o equivalente a 17% da potência instalada operacional da matriz elétrica do país, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

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