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Escola onde professor do DF morto deu aula lamenta: “Será sempre lembrado”

Adailton Jorge da Silva Campos, 33 anos, foi coordenador do Colégio Estadual Duque de Caxias, em Águas Lindas de Goiás (GO)

atualizado

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Arquivo Pessoal
dailton Jorge da Silva Campos, professor assassinado no DF
1 de 1 dailton Jorge da Silva Campos, professor assassinado no DF - Foto: Arquivo Pessoal

Uma das escolas em que trabalhou o professor Adailton Jorge da Silva Campos, 33 anos, morto a tiros dentro de casa na manhã desta quinta-feira (17/9), emitiu uma nota de luto pelo crime. Situado na cidade de Águas Lindas de Goiás (GO), o Colégio Estadual Duque de Caxias lembrou da grande personalidade do homem.

“A sua morte nos pegou de surpresa e o levou de nós repentinamente. Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe ilumine e lhe dê paz, e que Deus dê conforto à sua família para que possa enfrentar esta imensurável dor com serenidade”, diz a nota.

Segundo o currículo de Adailton nas redes sociais, ele já havia trabalhado também na Secretaria de Educação do DF e no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB). “Será sempre lembrado pelo profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e sensibilidade para lidar com as adversidades e conflitos humanos, junto aos nossos estudantes, jovens e adolescentes”, ressalta o texto.

Confira a publicação:

LUTO#É com muito pesar que informamos sobre a morte do nosso grande amigo e companheiro de jornada Professor e…

Posted by Colegío Estadual Duque de Caxias on Thursday, September 17, 2020

 

O caso

Adailton foi morto por volta das 9h30 da manhã, no conjunto A da Quadra 518 de Santa Maria. As primeiras informações davam conta de que tratava-se de um latrocínio (roubo seguido de morte), mas a ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foi registrada como homicídio. As informações foram confirmadas ao Metrópoles por fontes policiais que investigam o caso.

Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), socorristas do Serviço de Atendimento Móvel Urbano (Samu) foram chamados, fizeram o atendimento, mas poucos minutos depois declararam o óbito da vítima.

Em sala de aula, Adailton planejava conteúdos de matérias diversas. Em seu currículo, publicado na plataforma Linked In, ele detalha que também lidava diretamente com pais de alunos e com a equipe gestora da unidade educacional.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Educação do DF afirmou que Adailton “nunca fez parte do quadro de servidores da Secretaria de Educação”. De acordo com a Coordenação Regional de Ensino de Santa Maria, o professor atuou apenas como “educador social voluntário nos meses de março e abril de 2016”.

7 imagens
Ele foi morto aos 33 anos, em Santa Maria, na casa onde morava
O professor era bastante querido pelas escolas por onde passou
No DF, ele atuou como educador social
O assassinato dele teria sido motivado por uma discussão
Um homem atirou pelo menos três vezes contra o professor
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Adailton fazia postagens constantemente dizendo ter orgulho de ser professor

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Ele foi morto aos 33 anos, em Santa Maria, na casa onde morava

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O professor era bastante querido pelas escolas por onde passou

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No DF, ele atuou como educador social

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O assassinato dele teria sido motivado por uma discussão

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Um homem atirou pelo menos três vezes contra o professor

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Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos

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Violência

Esse foi o segundo crime violento registrado no Distrito Federal só nesta quinta-feira. Ainda na madrugada, uma briga generalizada acabou em homicídio, na QNN 3, Conjunto B, em Ceilândia. A vítima é jovem de 27 anos, que foi espancado e morto a pauladas.

De acordo com a PMDF, o Samu também foi acionado nesta ocorrência, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ninguém foi preso. O caso é investigado pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia).

 

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