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Escola do DF alvo de ataque de aluno amanhece de portas fechadas

Ao menos cinco pessoas sofreram ferimentos leves após um estudante, de 15 anos, levar duas facas para a escola, nessa 2ª, em São Sebastião

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Centro Educacional São José
1 de 1 Centro Educacional São José - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Centro Educacional São José, em São Sebastião, amanheceu de portas fechadas nesta terça-feira (5/3). Um aviso na entrada da escola informava que as aulas dos turnos matutino e vespertino estavam canceladas. As atividades noturnas serão mantidas.

Nessa segunda-feira (4/3), o colégio foi palco de um ataque cometido por um dos alunos, de 15 anos. Armado com duas facas, o adolescente feriu, pelo menos, três estudantes, uma monitora e um professor.

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Caso ocorreu em 4 de março de 2024
Policiais militares na porta do Centro Educacional (CED) São José, em São Sebastião (DF)
Três estudantes, uma monitora e um professor sofreram ferimentos leves após o ataque
Estudante de 15 anos foi apreendido
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Escola do Distrito Federal alvo de ataque de aluno amanhece de portas fechadas

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Caso ocorreu em 4 de março de 2024

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Policiais militares na porta do Centro Educacional (CED) São José, em São Sebastião (DF)

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Três estudantes, uma monitora e um professor sofreram ferimentos leves após o ataque

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Estudante de 15 anos foi apreendido

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O rapaz foi apreendido e levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), na Asa Norte, onde confessou o atentado.

O Batalhão de Policiamento Escolar da PMDF esteve no centro educacional na manhã desta terça-feira. Uma equipe iria realizar o acompanhamento dos alunos na entrada e saída das aulas. No entanto, foram embora em razão do cancelamento das atividades no local.

Os comércios situados em frente à escola também amanheceram fechados. Nas ruas circulavam apenas pedestres que paravam em frente ao portão do colégio para ler o aviso de cancelamento das aulas.

A reportagem do Metrópoles tentou contato com a direção da instituição, mas foi informada de que a equipe educacional não iria se manifestar a respeito do ocorrido.

 

Brasília (DF), 04/03/2024 Um adolescente foi apreendido após ferir 3 alunos e uma monitora com golpes de faca no Centro Educacional São José, em São Sebastião, na manhã desta segunda-feira (04/3). As aulas foram suspensas nos três períodos do dia.

Ataque

A escola não conta com detectores de metais. Segundo testemunhas, o adolescente teria ido ao banheiro. Ao sair da sala de aula, começou o ataque nos corredores da unidade de ensino. Após ferir de raspão uma aluna, derrubou e esfaqueou um outro colega. Ao chegar a uma sala, onde tinha estudantes com deficiência (PCDs), o jovem esfaqueou a monitora.

Na sequência, feriu duas alunas. Uma delas está grávida de 2 meses. O ataque só foi interrompido após um professor conter o estudante. Nesse momento, o educador também acabou ferido, na mão.

O Corpo de Bombeiros (CBMDF) atendeu as vítimas no local, e a Polícia Militar (PMDF) apreendeu o adolescente. Após o episódio, a equipe gestora do colégio dispensou a comunidade escolar das aulas dos três turnos, nessa segunda-feira (4/3).

Por meio de nota, a Secretaria de Educação do  DF (SEEDF) reiterou que repudia qualquer forma de violência, dentro ou fora da escola e reforçou o “compromisso e o empenho na busca por elementos que permitam o esclarecimento dos fatos, bem como [o de prestar] suporte aos envolvidos, para garantir a segurança e integridade da comunidade escolar”.

 

Bullying

A família do estudante autor das facadas pediu perdão às vítimas, ainda na segunda-feira (4/3). “A família ligou para cada um dos familiares das vítimas atingidas e pediu perdão. A palavra foi essa: perdão. A gente sabe que não vai retratar o que foi feito. É uma família estruturada, não foi falta de amor, de carinho. O adolescente sofria bullying e nós tivemos esse fatídico dia”, afirmou o advogado de defesa, Marcos Akaoni.

Segundo a defesa do adolescente, o jovem seria introspectivo e calado e aguentou, calado, bullying por mais de um ano. De acordo com o advogado, o jovem não tem histórico de violência, participava das atividades curriculares e extracurriculares na escola, fazia cursos e jogava futebol.

De acordo com a defesa, o menor confessou o atentado, mas, segundo o advogado, está muito confuso e precisou receber medicação.

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