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“Era um dos melhores”, diz amigo de professor assassinado no DF

O docente foi baleado na casa em que morava, na região de Santa Maria. A Polícia Civil identificou o suspeito

atualizado

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Arquivo Pessoal
Adailton Jorge da Silva Campos, professor assassinado no DF
1 de 1 Adailton Jorge da Silva Campos, professor assassinado no DF - Foto: Arquivo Pessoal

O professor Adailton Jorge da Silva Campos, 33 anos, foi enterrado, na manhã desta sexta-feira (18/9), no Cemitério Parque Memorial, no Novo Gama (GO). O docente foi baleado na casa em que morava, na região de Santa Maria. A polícia identificou o suspeito.

Rafael Cardoso deu aula na mesma escola em que Adailton Campos trabalhou. Ao Metrópoles, ele detalhou que a vítima foi servidor temporário na Secretaria Estadual de Educação do Estado de Goiás, em Águas lindas.

“Era professor e coordenador de turno. Não é por que faleceu, mas era uns dos melhores profissionais da área. Hoje, também sou coordenador de turno e aprendi muito com ele. Tinha o respeito de pais e alunos, era fora do normal. Na profissão, foi um exemplo de dedicação. Algo que vi em poucos no estado, na área da educação”, desabafou o amigo.

Investigação

Segundo os investigadores da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), o autor dos disparos pensou que a vítima havia subtraído um celular. O suspeito ainda não foi localizado.

De acordo com o delegado Paulo Fortini, da 33ª DP, o criminoso é um homem de 31 anos e teria dado de três a quatro tiros no professor. “Ele ostenta diversas passagens pela polícia, sobretudo por Maria da Penha. O autor achava que a vítima havia pegado o celular de um amigo, mas nada disso aconteceu. A vítima não pegou nenhum celular”, ressaltou o policial.

O crime foi cometido na frente da casa do professor, em Santa Maria. Conforme apurado pelo Metrópoles, o educador conhecia o suspeito do crime. Eles, inclusive, teriam passado a noite bebendo juntos, na companhia dos outros três homens identificados pela PCDF. No entanto, pela manhã, quando retornavam para casa, começaram a discutir por conta do celular.

Quando o professor ameaçou chamar a polícia, o acusado teria ficado irritado e cometido o crime.

Adailton era professor e tinha trabalhado em escolas de Goiás e no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Brasília, segundo o currículo publicado nas redes sociais da vítima. Atualmente, ele estava desempregado.

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Adailton fazia postagens constantemente dizendo ter orgulho de ser professor
O professor era bastante querido pelas escolas por onde passou
No DF, ele atuou como educador social
O assassinato dele teria sido motivado por uma discussão
Um homem atirou pelo menos três vezes contra o professor
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Ele foi morto aos 33 anos, em Santa Maria, na casa onde morava

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Adailton fazia postagens constantemente dizendo ter orgulho de ser professor

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O professor era bastante querido pelas escolas por onde passou

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No DF, ele atuou como educador social

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O assassinato dele teria sido motivado por uma discussão

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Um homem atirou pelo menos três vezes contra o professor

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Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos

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O crime

O caso aconteceu por volta das 9h30 de quinta-feira (17/9), no Conjunto A da Quadra 518 de Santa Maria. As primeiras informações davam conta de que se tratava de um latrocínio (roubo seguido de morte), mas a ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foi registrada como homicídio.

Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), socorristas do Serviço de Atendimento Móvel Urbano (Samu) foram chamados, fizeram o atendimento, mas poucos minutos depois declararam o óbito da vítima.

Em sala de aula, Adailton planejava conteúdos de matérias diversas. Em seu currículo, publicado na plataforma LinkedIn, consta que também lidava diretamente com pais de alunos e com a equipe gestora da unidade educacional.

Nas redes sociais, o Colégio Estadual Duque de Caxias, em Águas Lindas (GO), fez uma publicação em homenagem ao professor.

“Será sempre lembrado pelo profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e sensibilidade para lidar com as adversidades e conflitos humanos, junto aos nossos estudantes, jovens e adolescentes”, diz a postagem.

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