metropoles.com

Equipe do zoológico acompanha elefanta Belinha 24 horas por dia

Agentes da fundação avaliam o comportamento da fêmea desde a morte do companheiro, Babu, no domingo (7/1)

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Tony Winston/Agência Brasília
Elefanta Belinha é acompanhada por equipe do zoo 24 horas por dia
1 de 1 Elefanta Belinha é acompanhada por equipe do zoo 24 horas por dia - Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Desde que perdeu o companheiro, no domingo (7), Belinha, um dos elefantes africanos que vivem na Fundação Jardim Zoológico de Brasília, é acompanhada 24 horas por dia para avaliação do comportamento.

Depois da morte de Babu, que vivia com a elefanta há 25 anos — 22 deles no zoo de Brasília —, Belinha ficou um pouco agitada. O esforço agora se concentra em garantir que ela sinta o menos possível a falta dele.

“Quando ela foi solta depois que ele morreu e pôde ter contato com o corpo, ela olhou, saiu e trouxe uma pedra, que colocou do lado dele”, conta a agente de Conservação e Pesquisa do zoo, Marisa Carvalho. “Deu para ver que ela ficou triste.”

O ritual, explica Marisa, é o que ocorre na natureza. As manadas costumam cercar de pedras o elefante que morre. No entanto, para quem era acostumado a conviver de perto com Babu, o gesto teve ainda mais simbolismo, já que o paquiderme gostava muito de brincar com pedras.

A servidora tem promovido diferentes atividades para Belinha depois da perda. Além de receber troncos, uma essência foi colocada no recinto para estimular e distrair a elefanta. A ideia é ter algo novo uma vez a cada quatro dias.

O trabalho da agente ainda envolve um estudo comportamental científico, no qual, a cada 5 minutos, avisada por um alarme, ela anota o que Belinha está fazendo.

Depois, os dados serão comparados a registros passados, coletados da mesma forma. Assim, será possível avaliar com precisão quais foram as mudanças comportamentais que a fêmea apresentou.

Somado a isso, uma equipe de tratadores se reveza no acompanhamento integral. Por escala, eles passam a noite no zoológico para checar ações naturais do bicho, como comer, dormir e defecar.

Nos primeiros dias, notaram que Belinha não dormia, o que causou preocupação. “Logo depois, percebemos que ela tem dormido durante o dia, mais que à noite, quando fica vasculhando, comendo”, detalha a superintendente de Conservação e Pesquisa do Zoo, Ana Raquel Gomes Faria.

O grupo que cuida de perto da elefanta ainda é composto por veterinários, biólogos e zootecnistas. Segundo Ana, as observações vão continuar até que os servidores constatem que o animal está bem.

Causas da morte de Babu ainda são investigadas
Babu morreu no domingo, aos 25 anos, es causas ainda são investigadas. O zoológico aguarda a conclusão da necropsia e dos exames de sangue e hispatológico, que avaliará células, tecidos e órgãos do elefante africano.

Serviço:
O zoo de Brasília fica na L4 Sul (Avenida das Nações), e abre de terça-feira a domingo e feriados, das 8h30 às 17 horas. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?