Equipe do DF conquista vaga para etapas internacionais de Robótica
Além da vaga para o internacional, a LegoField ganhou o troféu pela melhor apresentação do projeto de pesquisa
atualizado
Compartilhar notícia
A equipe brasiliense LegoField, da unidade Sesi Gama, conquistou uma das 24 vagas para as etapas internacionais de Robótica, temporada 2016/2017. O resultado foi divulgado na tarde deste domingo (18/3), durante o Torneio Nacional de Robótica First Lego League (FLL), realizado no Sesi Taguatinga.
Além da vaga para o internacional, a LegoField ganhou o troféu pela melhor apresentação do projeto de pesquisa. O Distrito Federal ainda foi premiado com a equipe Bisc8, do Sesi Sobradinho, que ficou em segundo lugar pelo design do robô.
A classificação para o internacional e o troféu pelo projeto é resultado de muita dedicação dos alunos e professores, que desenvolveram uma pesquisa para produzir órteses para animais com algum tipo de deficiência.
É a primeira vez que subimos no palco para premiação do nacional; a segunda que somos classificados para o internacional e, ano que vem, viremos melhor ainda, quem sabe, com um troféu para o Brasil. Isso é tudo que queremos
Atos Reis, técnico da LegoField
A equipe Bisc8, do Sesi Sobradinho, também saiu premiada. Eles receberam o troféu de segundo lugar pelo design do robô. O Distrito Federal também foi representado por uma terceira equipe. A Albatroid, do Sesi Taguatinga, não recebeu nenhuma premiação, mas participou do torneio nacional.
Equipe internacional
A equipe Lego Field preparou um projeto denominado “The Walking Pets”. Trata-se de uma plataforma virtual em que os donos de animais com algum tipo de deficiência locomotora possam solicitar a fabricação de órteses, de acordo com o tipo de limitação do seu animal. O serviço de desenvolvimento das órteses é totalmente humanitário e gratuito, oferecido por voluntários.
Depois que os donos postam na plataforma a deficiência ou dificuldade locomotora do pet, os voluntários fazem uma avaliação sobre a real necessidade do animal em ter uma órtese que facilite a locomoção. Após a análise, o diagnóstico fica disponível na plataforma, para que um dos profissionais que oferecem seu trabalho veja que tipo de órtese o animal precisa e se ele tem condições de desenvolvê-la.
Os estudantes do Sesi Gama chegaram a esse projeto após um trabalho de observação em feiras de doação de animais, onde constataram as dificuldades enfrentadas pelos bichos com deficiência para serem adotados.Eles tiveram conhecimento que apenas 10% do total dos animais escolhidos para ganharem novos lares têm deficiência motora.
Com os dados em mãos, a equipe decidiu trabalhar, desenvolvendo um projeto de robótica que busca uma forma eficaz, em larga escala e gratuita para o tratamento e cuidado desses pets especiais. (Com informações do Sistema Fibra)