Entrega de balanço da intervenção na segurança do DF é adiada para 6ª
Balanço deve detalhar as falhas e os responsáveis que permitiram o cenário de destruição na Esplanada dos Ministérios, em 8 de janeiro
atualizado
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Ficou para esta sexta (27/1) a entrega do balanço da intervenção na segurança do Distrito Federal, prevista para a última quarta-feira (25/1). O interventor da União, Ricardo Cappelli, decidiu apurar novas imagens da ação dos vândalos perto do Supremo Tribunal Federal (STF) antes de entregar o documento ao ministro da Corte, Alexandre de Moraes.
A assessoria de Ricardo Cappelli confirmou a nova data para entrega do documento. A expectativa é a de que o relatório detalhe, de maneira robusta, as falhas e os respectivos responsáveis que levaram ao cenário de terror na região da Esplanada dos Ministérios, em 8 de janeiro. Na data, terroristas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF.
Cappelli tuitou, nesta quinta-feira (26/1), sobre a gravidade das imagens divulgadas.
Leia:
As imagens das câmeras do STF divulgadas pelo JN são graves. Confirmam a ausência de planejamento e uma execução, no mínimo, absolutamente fora dos padrões. Tudo será apurado. A lei será cumprida.
— Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) January 26, 2023
Nesta semana, Ricardo Cappelli se reuniu com Alexandre de Moraes e apresentou um balanço da intervenção federal na segurança pública do DF. O ministro deu 10 dias para que o interventor apresentasse relatório sobre as condutas dos agentes de segurança pública em relação aos atos de extremistas.
Novo secretário de Segurança Pública
Em coletiva de imprensa, nessa quarta-feira (25/1), a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), confirmou o nome de Sandro Avelar como novo secretário de Segurança Pública da capital do país. Cappelli acompanhou o pronunciamento feito no Palácio do Buriti.
Sandro Avelar é delegado da Polícia Federal (PF) e assume o lugar deixado por Anderson Torres, exonerado em 8 de janeiro, após os atos terroristas e as invasões das sedes dos Três Poderes. O ex-secretário acabou preso seis dias depois.