Vídeo: veja o momento em que Cacai Toledo é preso pela PCGO
Ex-presidente do Democratas (Atual União Brasil) em Anápolis, Cacai Toledo foi preso pela PCGO por conta do assassinato de empresário
atualizado
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Ex-presidente do Democratas (Atual União Brasil) em Anápolis, Carlos César Savastano Toledo, conhecido como Cacai Toledo, foi preso pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) na tarde desta segunda-feira (3/6). Ele é réu pela morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, que denunciava um esquema de propina e crimes no município goiano, em 2019.
Imagens capturaram o momento em que Cacai Toledo foi encontrado e preso pelos agentes da da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Ele era considerado foragido desde o fim do ano passado. Informações sobre o local e forma como o homem estava escondido ainda não foram divulgadas.
Veja o vídeo:
Escobar denunciava um esquema de propina e crimes em Anápolis no ano de 2019. Ele foi morto dois anos depois em um emboscada. Em fevereiro, a Justiça de Goiás aceitou a denúncia que coloca Cacai Toledo como envolvido no crime. Segundo as investigações, realizadas pela o político era o principal alvo das denúncias feitas pela vítima, e eles chegaram a trabalhar juntos durante eleições no estado, em 2018.
De acordo com o inquérito policial, conduzido pela Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), o político demonstrou descontentamento por diversas vezes com as denúncias e críticas que a vítima estava divulgando.
Em 2020, Cacai Toledo se tornou diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), mas perdeu o posto depois de ser preso por suspeita de fraudes em licitações na companhia. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu anular as provas contra o político nesta investigação de corrupção em abril deste ano.
Outros envolvidos na morte de empresário
O Ministério Público do Goiás (MPGO) denunciou o primo do governador Ronaldo Caiado, Jorge Caiado, pelo assassinato do empresário Fábio Alves Escobar. Os promotores acusam o primo de Caiado de usar sua influência na Secretaria de Segurança do Goiás para ajudar no planejamento do assassinato. A denúncia foi aceita em março.
Além de Cacai, três policiais têm ligação direta com a morte do empresário, segundo o MP. São eles: Glauko Olívio de Oliveira, Thiago Marcelino Machado e Erick Pereira da Silva. Os militares seriam os autores diretos do assassinato.