“Tragédia”, diz Caiado sobre família que pulou de prédio em chamas
Governador de Goiás, Ronaldo Caiado fez publicação no X, antigo Twitter, sobre a morte da família: “Estado profundamente abalado”
atualizado
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Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) lamentou em publicação nas redes sociais a morte da família que pulou de um apartamento em chamas no 7º andar de um residencial em Valparaíso (GO).
Graciane Rosa de Oliveira, 35 anos, e Luiz Evaldo (foto em destaque), 28, e o filho deles recém-nascido, Leonardo, foram as vítimas do incêndio que atingiu o apartamento nessa terça-feira (27/8), no Entorno do Distrito Federal.
“Hoje, uma tragédia deixou nosso estado profundamente abalado. Perdemos de forma devastadora um jovem casal e um bebê, que, num ato de desespero, se jogaram para fora após o apartamento em que viviam ser consumido pelo fogo. Nossos corações estão cheios de tristeza diante de tamanha perda. Que Deus, em sua infinita misericórdia, receba essas almas e conceda conforto e força aos familiares e amigos nesse momento tão doloroso”, escreveu o governador no X, ex-Twitter.
Veja:
Hoje, uma tragédia deixou nosso estado profundamente abalado. Perdemos de forma devastadora um jovem casal e um bebê, que, num ato de desespero, se jogaram para fora após o apartamento em que viviam ser consumido pelo fogo. Nossos corações estão cheios de tristeza diante de…
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) August 27, 2024
A outra filha de Graciane, de 11 anos, estava na escola no momento da tragédia.
Graciane trabalhava como especialista em extensão de cílios e atendia clientes em Valparaíso. Luiz atuou como repositor em mercados da região. Os dois estavam juntos desde 2019.
Incêndio
O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) recebeu um chamado para a ocorrência por volta das 11h. No entanto, a situação se agravou rapidamente, segundo a corporação.
Apesar de moradores apresentarem diversas versões quanto às causas do incêndio, o CBMGO destacou que a causa do incêndio só poderá ser determinada após perícia técnica detalhada no edifício.
“Sensação de não ter o que fazer”
Moradora do primeiro andar do prédio, a pensionista Maria Portugal, de 70 anos, afirmou que também ouviu um barulho de explosão e desceu as escadas para sair do bloco. No térreo, ela viu o momento em que a família se jogou da varanda do imóvel e morreu.
“Desci assim que ouvi a explosão. Vi a cena toda [do casal se jogando], foi triste demais de ver. Quando eles caíram, eu saí aos gritos, não sabia nem o que fazer. Corri para um lado, para o outro. É uma sensação de não ter o que fazer.”