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Saiba por que casal violou túmulo de serial killer Lázaro, em Goiás

Em supostos sonhos da suspeita de cometer o crime, assassino teria dito que estava vivo e pediu para que ela o retirasse da sepultura

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Sepultura Lázaro Barbosa
1 de 1 Sepultura Lázaro Barbosa - Foto: Divulgação/PCGO

O casal que violou o túmulo do serial killer Lázaro Barbosa, no Cemitério de Cocalzinho de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, em 15 de março, praticou o crime após a adolescente, de 15 anos, ter sonhos recorrentes com o criminoso. Segundo informado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), a jovem contou que, nos sonhos, o assassino pedia que ela o retirasse da sepultura, por ainda estar vivo.

A PCGO concluiu o inquérito neste mês. Além da adolescente, o namorado dela, um jovem de 21 anos, teria participado do crime. Ambos são moradores do Setor Habitacional Sol Nascente. Após os supostos sonhos, a suspeita teria convencido o namorado a ajudá-la na escavação.

Ainda segundo a PCGO, “ficou constatado que a adolescente que violou o túmulo estava movida por delírios. Então, não há como culpá-la ou condená-la pelo ato”.

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Caixão e restos mortais de Lázaro não foram levados
Polícia Civil de Goiás concluiu investigação do caso
PCGO descarta que cabeça tenha sido levada
Entre os casos de violência marcantes registrados em 2021 está a chacina cometida pelo criminoso Lázaro Barbosa. Além de ter matado cruelmente quatro pessoas da mesma família, ele deixou rastro de medo pelo DF e Entorno, devido a uma fuga de 20 dias
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Após quase um mês, o fugitivo morreu em uma troca de tiros com policiais militares de Goiás

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Caixão e restos mortais de Lázaro não foram levados

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Polícia Civil de Goiás concluiu investigação do caso

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PCGO descarta que cabeça tenha sido levada

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Entre os casos de violência marcantes registrados em 2021 está a chacina cometida pelo criminoso Lázaro Barbosa. Além de ter matado cruelmente quatro pessoas da mesma família, ele deixou rastro de medo pelo DF e Entorno, devido a uma fuga de 20 dias

Reprodução

À época do caso, a perícia constatou que nem os restos mortais nem o caixão de Lázaro haviam sido danificados. A investigação também descartou que o corpo do serial killer tenha sido revirado, pois “apenas a sepultura havia sido violada, por meio de escavação”.

Um coveiro percebeu que o túmulo tinha sido revirado, em 15 de março de 2023, e avisou à administração do cemitério. Acionada pela empresa, a PCGO passou a investigar o caso.

Relembre o caso Lázaro Barbosa

Lázaro Barbosa passou 20 dias fugindo da polícia, depois de ter matado uma família no Distrito Federal, em 2021.

Em 9 de junho daquele ano, Lázaro matou quatro integrantes da família Vidal e espalhou terror pelo DF e Entorno.

A polícia encontrou digitais dele na casa das vítimas, no Incra 9, em Ceilândia. As investigações apontaram que o assassino usou arma de fogo e faca para matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos; Gustavo Marques Vidal, 21; e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, após invadir a chácara onde eles moravam.

Em seguida, o criminoso manteve a esposa de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade, 43, como refém. O corpo dela foi achado, em 12 de junho de 2021, por um grupo de moradores da região, que estavam empenhados nas buscas. O laudo pericial revelou que Cleonice morreu com um tiro na cabeça e sofreu violência sexual.

Parentes de vítimas de chacina exigem resposta

Depois dos assassinatos, Lázaro fugiu por quase um mês. O criminoso acabou morto, com ao menos 38 tiros disparados por policiais militares de Águas Lindas (GO), em 28 de junho de 2021, em uma mata próxima à casa da ex-sogra dele.

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