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Rapaz que matou aluna em Alexânia já tinha feito ameaças

Segundo prima da garota, Misael Pereira ligou para Raphaella e perguntou se “ela estava preparada”

atualizado

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menino assassino
1 de 1 menino assassino - Foto: Reprodução/whatsApp

Misael Pereira, 19 anos, assassino confesso da estudante Raphaella Noviski, 16, disse que tentou presentear a menina e ela teria recusado. Então, nesta segunda-feira (6/11), decidiu tirar a vida da adolescente, que era sua vizinha. O crime ocorreu no começo da manhã na Escola Estadual 13 de Maio, em Alexânia (GO).

Uma prima da garota, que não quis se identificar, disse que o rapaz já tinha ameaçado Raphaella no ano passado. “Aí, neste ano, ela recebeu uma ligação dele, perguntando se ela estava preparada”, ressaltou a jovem.

De acordo com o major Josmar Pedrosa, comandante da 34ª Companhia Independente da Polícia Militar de Alexânia, amigas da vítima relataram que o suspeito estaria cortejando a jovem por meio de publicações românticas no Facebook e em outras redes sociais. Diante da negativa, segundo as estudantes, ele passou a ameaçar Raphaella, por mensagens.

A delegada Rafaela Azzi, que cuida do caso, afirmou ao Metrópoles que Misael admite ter disparado 11 vezes contra o rosto da vítima. Aos PMs, o rapaz disse sentir muito ódio da menina, estudante do 9º ano. Ele usava máscara e capuz quando entrou na escola. Do lado de fora, Davi José de Souza, amigo da família de Misael, o esperava em um carro.

A investigadora acrescentou que o suspeito não demonstrou arrependimento. No interrogatório, segundo ela, o rapaz disse ter tentado presenteá-la. “Ela não estaria dando moral a ele. Ou seja, há evidências de crime passional”, afirmou a delegada. Ele foi indiciado por feminicídio, cuja pena varia entre 12 e 30 anos de prisão.

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Menina tinha 16 anos
Acusado de matá-la pulou o muro da escola
Raphaella estava em sala de aula quando foi assassinada
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Raphaella foi morta na Escola Estadual 13 de Maio, em Alexânia (GO)

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Acusado de matá-la pulou o muro da escola

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Raphaella estava em sala de aula quando foi assassinada

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Ainda de segundo Rafaela Azzi, as investigações apontam que Davi foi conivente com a ação de Misael, embora tenha alegado não saber da intenção do rapaz. “O Davi afirma que já havia dado outras caronas a ele. Achou que essa era só mais uma”, destacou.

“O Davi levou o Misael até a escola, ficou parado no carro, ouviu os disparos e viu a correria dos estudantes. Tudo indica conivência”, avalia a delegada.

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