Polícia de Goiás atrás da Firma: organização facilitava fuga de presos
Quatro agentes prisionais são suspeitos de participarem do esquema. Dois deles estão detidos, enquanto dois seguem foragidos
atualizado
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Em operação nesta terça-feira (24/09/2019), a Polícia Civil de Goiás foi atrás de quatro servidores do sistema penitenciário do estado – dois concursados e dois temporários. A ação tinha como objetivo desmontar uma organização criminosa com o nome de “A Firma”, em Luziânia (GO).
O grupo é suspeito de favorecer fugas e transferências de presos do Centro de Prisão Provisória de Luziânia (foto em destaque). Dois deles foram detidos ainda pela manhã. A polícia está atrás de outros dois.
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) divulgou nota informando que instituição colabora com a Polícia Civil “desde o início das investigações sobre o caso que desencadeou a Operação Redenção”. O diretor-geral do órgão, coronel Wellington Urzeda, designou a Corregedoria Setorial do órgão para acompanhar os cumprimentos de mandados de prisão de servidores penitenciários investigados.
“A DGAP abriu procedimentos internos, na forma da lei, para que haja também a apuração administrativa, além da criminal, para a aplicação das sanções cabíveis”, diz a nota.
Na padaria
O caso que desencadeou a operação foi o da fuga de Rodolfo de Lima Pereira. Em 6 de agosto deste ano, ele pintava o muro do Centro de Prisão Provisória de Luziânia. Então, saiu andando, sem que ninguém o detivesse. Depois, câmeras filmaram o presidiário em uma padaria da cidade.