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Pânico e correria em escola onde estudante foi morta em Alexânia

Ex-aluno pulou o muro do colégio e deu 11 tiros no rosto da vítima, que cuidava da avó cadeirante

atualizado

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1 de 1 Escola-onde-ocorreu-o-crime1 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O começo da semana foi marcado por uma tragédia na Escola Estadual 13 de Maio, em Alexânia, cidade goiana a quase 90km de Brasília. Raphaella Noviski, 16 anos, foi assassinada dentro do colégio por um vizinho e ex-aluno da instituição de ensino. Houve pânico e correria.

Misael Pereira, 19, pulou o muro da escola por volta das 8h. Perguntou onde a menina estava. Entrou na sala e disparou 11 tiros no rosto de Raphaella, que, segundo pessoas próximas, era uma menina meiga, inteligente e carinhosa.

Uma amiga da vítima, do 1° ano do ensino médio, estava em uma sala ao lado e ouviu os disparos. A estudante, que não quer se identificar, contou que o rapaz, antes dos disparos, ameaçou Raphaella, que teria sorrido. “Em seguida, ela correu e caiu. Naquele momento, ele atirou contra na dela. Depois, ficou desnorteado, corria de um lado para o outro”, descreveu.

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Acusado sai de camburão da delegacia
Delegada Rafaela Azzi, responsável pelo caso
Perícia na escola onde ocorreu o crime
Policiais na escola onde ocorreu o crime
Raphaella foi morta na Escola Estadual 13 de Maio, em Alexânia (GO)
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Escola 13 de Maio: crime chocou alunos, professores e pais

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Acusado sai de camburão da delegacia

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Delegada Rafaela Azzi, responsável pelo caso

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Perícia na escola onde ocorreu o crime

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Policiais na escola onde ocorreu o crime

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Raphaella foi morta na Escola Estadual 13 de Maio, em Alexânia (GO)

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Menina tinha 16 anos

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Acusado de matá-la pulou o muro da escola

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Raphaella estava em sala de aula quando foi assassinada

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Misael confessou o crime

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A jovem contou também que Misael era retraído na escola e tinha poucos amigos. “No ano passado, ele tentou dançar com a Raphaella na quadrilha de festa junina. Mas ela não quis. Ele tentou com outras meninas, que também não quiseram”, contou a moça.

A coordenadora Arliene Oliveira confirmou que o suspeito estudou no local em 2016. Era do 3° ano do ensino médio. “Todo mundo saiu correndo, houve tumulto”, diz, sobre o terror visto pela comunidade escolar nesta segunda (6).

Uma prima da vítima, que não quis se identificar, garantiu que Raphaella sempre foi “muito reservada” e “nunca tinha namorado”. Ela acrescentou que pegou a vítima no colo, após ela ter sido baleada. “Estava respirando, mas não falava. Só tossia sangue. Eu pensava que ela ia voltar, não ia morrer”, contou a menina.

O corpo de Raphaella foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis (GO). Depois, será trazido de volta a Alexânia para o enterro, ainda sem data marcada. A menina morava com a avó, que é cadeirante. A menina tomava conta da idosa.

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