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Namorada de turista achado morto na Chapada: “Fica a dor”

Jacob Vilar Santana foi encontrado na última segunda-feira (23/12/2019) a 8 km da Vila São Jorge, às margens do Rio São Miguel

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Após intensas buscas por parte do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Goiás (CBMGO) com a ajuda do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o corpo do brasiliense Jacob Vilar Santana, 31 anos, foi achado na segunda-feira (23/12/2019) a 8 km da Vila São Jorge, em Alto Paraíso de Goiás, às margens do Rio São Miguel.

O brasiliense estava desaparecido desde o dia 1º de dezembro, quando foi atingido por um tromba d’água na região do Vale da Lua, na Chapada dos Veadeiros (GO).

Namorada de Jacob, Jéssica Carmelo Zafalon, 27, que estava com o arquiteto de software no momento em que ele foi levado pela tromba d’água, contou que a sensação é de dor. “Estamos, porém, aliviados de ter tido um fim de tudo isso, né? Ficamos com a dor da perda dele, mas, pelo menos, a angústia acabou”, afirmou.

As buscas foram intensas durante todo período do desaparecimento. No entanto, por conta das chuvas, as equipes do CBMGO tiveram que interromper por diversas vezes a procura.

Confira como as buscas eram feitas: 

Os bombeiros goianos usaram drones e investiram em mergulhos nas proximidades e no leito de pedra. Os socorristas vasculharam mais de 25 quilômetros de rio desde o desaparecimento do brasiliense. Dias antes de encontrarem o corpo do jovem, um colete e uma bermuda de Jacob foram localizadas no rio.

Identificação
O corpo encontrado na segunda-feira (23/12/2019) foi identificado após dois dias. O reconhecimento foi feito por meio das impressões digitais.

O exame que confirmou a identidade e possibilitou a liberação do corpo em menos de 24 horas após a entrada no Instituto de Medicina Legal (IML) foi feito pelo papiloscopista Luís Carlos Reis, lotado na 11ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Formosa.

“A perícia papiloscópica foi muito difícil, pois o corpo estava em estado avançado de decomposição. Coletei 120 impressões digitais para conseguir uma boa”, relatou. Foram utilizadas técnicas de fervura e reconstrução plástica, as quais possibilitaram positivar o confronto das impressões digitais coletadas com as impressões do prontuário civil da vítima.” (Com informações da PCGO)

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