Jovem mata e esconde corpo de japonesa em cachoeira de centro onde João de Deus atendia
Suspeito assassinou a mulher após ela ter resistido a assalto. Vítima fazia tratamento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyla, em Abadiânia
atualizado
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A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu, em flagrante, um jovem acusado de matar e esconder o corpo de uma mulher, de origem asiática, em Abadiânia, Entorno do DF. O suspeito assumiu o crime e disse que cometeu o homicídio após ter assaltado a vítima. O corpo foi encontrado em uma cachoeira, dentro da propriedade de João Teixeira de Faria, o João de Deus, na Casa Dom Inácio de Loyola.
“O investigado assumiu ter cometido o crime. Ele disse que procurou uma vítima para pagar dívida com o tráfico e sabia que ali era uma área com muitos estrangeiros. Como a vítima resistiu ao assalto, ele decidiu matá-la com medo que fosse denunciado à polícia”, disse o delegado Albert Peixoto, à frente das investigações.
A PCGO investiga o desaparecimento de Hitomi Akamatsu, 43 anos, desde domingo (15/11). Um amigo da vítima procurou os policiais para dizer que não tinha notícias da colega havia uma semana. De nacionalidade japonesa, ela estava no Brasil havia dois anos e fazia tratamento espiritual no famoso centro espírita.
A Polícia Civil foi comunicada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) que os militares haviam encontrado um corpo com as características semelhantes às de Hitomi. As buscas ocorreram com a ajuda de cães farejadores que localizaram o cadáver enterrado e coberto com pedras, nas proximidades da cachoeira.
Segundo os policiais, o rapaz disse que cometeu o crime na terça-feira da semana passada (10/11). Em depoimento, o suspeito falou que, inicialmente, sua intenção era apenas roubar a vítima. Ele acabou enforcando a mulher e escondendo o corpo dela em uma vala.
O homem foi autuado em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver e teve a prisão preventiva decretada. O autuado foi encaminhado para a unidade prisional de Alexânia (GO), onde permanece à disposição da Justiça.
O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para descobrir a identidade e confirmar se, de fato, trata-se de Hitomi Akamatsu. Até a última atualização desta reportagem, o exame não havia sido concluído.
Procurada, a Casa Dom Inácio de Loyola não havia se pronunciado sobre o caso até a última atualização desta matéria.
Responsável pelas investigações, o delegado Albert comentou o caso: