Governo de Goiás pede presença da Força Nacional em Luziânia (GO)
Pedido foi feito em função do aumento do número de assaltos, homicídios com características brutais, bem como explosão de caixas eletrônicos
atualizado
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O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), solicitou ao Ministério da Justiça apoio da Força Nacional de Segurança nas ações de combate à criminalidade no município de Luziânia (GO), Entorno do Distrito Federal..
De acordo com o ofício enviado pelo tucano ao governo federal, o suporte se faz necessário por conta do aumento do número de furtos a residências, assaltos, homicídios com características brutais, bem como pelos recentes casos de ataques às instituições bancárias, que colocam a população em situação de risco constante.
De acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciaria do estado, apenas em janeiro deste ano, foram registrados 22 homicídios dolosos e 14 tentativas; 86 furtos e 11 roubos em residência, e um latrocínio.Na semana passada, a população entrou em pânico durante a ação de uma quadrilha especializada na explosão de caixas eletrônicos. Dois equipamentos do BRB foram alvo do bando.
O Metrópoles mostrou, ainda, o caso de uma estudante encontrada no matagal assassinada, também na semana passada. A morte de Thaís Alves Pereira, 20 anos, ainda não foi esclarecida. Em janeiro, outro crime colocou a cidade na mídia nacional. Um corpo foi encontrado sem a cabeça em um matagal no bairro de Vila Juracy.
Atenção especial
O governo de Goiás afirmou que vem aplicando cerca de 12,5% do orçamento anual do estado nos políticas de combate e prevenção à criminalidade, valor inferior somente ao empregado nos programas na área da educação.
Alega, ainda, que os índices de violência vêm caindo em todo o estado mas, conforme os termos da solicitação enviada ao ministro, o município de Luziânia requer especial atenção em função da situação atípica de agravamento da criminalidade verificada na cidade.
O Ministério de Justiça colocou a Força Nacional de Segurança à disposição dos estados para suporte e complementação das políticas públicas de combate e prevenção à violência. A crise nacional na Segurança Pública se agravou neste início de ano com a eclosão de rebeliões em presídios.