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Estudante estuprada por jovem que matou japonesa implorou para não morrer

Rafael Lima da Costa (foto em destaque), de 18 anos, foi preso após tirar a vida da oriental Hitomi Akamatsu, 43 anos, em Abadiânia (GO)

atualizado

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Assassino de japonesa
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O jovem Rafael Lima da Costa (foto em destaque), de 18 anos, preso após enforcar e matar a japonesa Hitomi Akamatsu, 43 anos, em Abadiânia (GO), já havia praticado um crime semelhante quando adolescente. Na ocasião, ele abordou uma estudante no Setor Sergipe do município goiano, em plena luz do dia, e perguntou se ela conhecia um rapaz. Após a negativa, ele começou a agredí-la. Com um golpe conhecido como mata-leão, imobilizou a vítima, arrastou-a para um matagal e a estuprou.

Ameçada a todo instante, a garota, também menor de idade à época, implorou para não ser assassinada. Os detalhes desse caso estão numa ocorrência policial registrada na delegacia da cidade. Rafael chegou a cumprir medida socioeducativa por este ato infracional.

Durante a violência sexual, a estudante disse que ouvia do agressor a todo momento: “Não grita e não reage porque eu te mato”. Após consumar o abuso, Rafael pegou o celular e R$ 5 da garota e fugiu.

Prisão preventiva

Na tarde dessa quarta-feira (18/11), a Justiça de Goiás converteu a prisão dele em preventiva. Com isso, Rafael Lima ficará detido por tempo indeterminado.

Após a identificação cadavérica, a Embaixada do Japão tenta contato com familiares de Hitomi para comunicar a morte dela. A representação do Japão no Brasil diz que começou o procedimento para translado do corpo.

Em nota enviada ao Metrópoles, a embaixada afirma ainda que trabalha com as forças policiais desde que foi notificada sobre a tragédia ocorrida dentro da cachoeira da Casa Dom Inácio de Loyola, lugar onde o ex-médium João de Deus atendeu por muitos anos. Disse também que auxilia “na comunicação com pessoas relacionadas à vítima” e aguarda maiores informações para que novas providências sejam tomadas.

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Corpo foi encontrado em cachoeira da Casa Dom Inácio de Loyola
Segundo o acusado do crime, ele teria levado a vítima para a zona de mata e enterrado o corpo ali
Policiais da Delegacia de Abadiânia prenderam, em flagrante, rapaz acusado de matar e esconder corpo de mulher após tê-la assaltado
Rapaz de 18 anos matou e escondeu corpo de mulher de origem japonesa, no dia 10/11
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Cidade de Abadiânia, Goiás

JP Rodrigues/Metrópoles
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Corpo foi encontrado em cachoeira da Casa Dom Inácio de Loyola

Divulgação/PCGO
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Segundo o acusado do crime, ele teria levado a vítima para a zona de mata e enterrado o corpo ali

Divulgação/PCGO
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Policiais da Delegacia de Abadiânia prenderam, em flagrante, rapaz acusado de matar e esconder corpo de mulher após tê-la assaltado

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Rapaz de 18 anos matou e escondeu corpo de mulher de origem japonesa, no dia 10/11

O Instituto Médico Legal (IML) de Goiás aguarda a apresentação de documentos por parte da embaixada para liberar o corpo. Segundo a instituição, responsáveis da representação asiática compareceram à Polícia Científica de Anápolis, onde os exames no cadáver foram realizados.

Sobrevivente de Fukushima

Hitomi Akamatsu foi encontrada morta na segunda-feira (16/11). O suspeito, Rafael Lima da Costa, contou aos investigadores que precisava de dinheiro para pagar uma dívida que tinha com traficantes da região. Por isso, tentou assaltar Hitomi, que teria reagido. Com medo de ser denunciado, assumiu ter enforcado a vítima com uma camisa e escondido o corpo.

A japonesa era sobrevivente do acidente nuclear de Fukushima, ocorrido em 2011, no Japão, e estava desaparecida havia mais de uma semana, no Entorno do Distrito Federal, segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO). “Ela se mudou para o Brasil fazia cerca de dois anos, para realizar um tratamento espiritual na cidade. Segundo informações, ela saiu do Japão após sobreviver ao acidente da usina de Fukushima. Inclusive por isso procurou tratamento”, explica o delegado Albert Peixoto.

Hitomi era adepta dos procedimentos espirituais oferecidos pela Casa Dom Inácio Loyola. A Polícia Civil de Goiás, no entanto, não faz ligação da morte da estrangeira com as investigações envolvendo o ex-médium, que foi preso e condenado por estupro dentro do centro espiritual.

A PCGO investigava o desaparecimento de Hitomi desde domingo (15/11), quando um amigo da vítima procurou os policiais para dizer que não tinha notícias da mulher fazia uma semana.

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