Entorno: garota de 13 anos é espancada até a morte por ciúmes
Ana Clara foi agredida com socos, chutes, pedradas na cabeça e teve pescoço cortado. Três suspeitas foram identificadas e estão detidas
atualizado
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Uma mulher foi presa, nessa terça-feira (19/3), acusada de envolvimento com o assassinato de uma adolescente de apenas 13 anos em Águas Lindas, no Entorno do Distrito Federal. O caso, investigado pela 17ª Delegacia Regional de Polícia, chocou pela brutalidade das agressões cometidas contra a garota e a frieza das suspeitas do crime.
De acordo com os investigadores, Ana Clara Santana (foto em destaque) foi assassinada por três jovens, duas delas menores de idade, no dia 6 de março deste ano. Todas eram conhecidas da vítima. Uma das suspeitas, a única maior de idade, é Maíza da Silva de Almeida, 25 anos. Aos policiais, ela teria dito que o crime foi motivado por dívidas de drogas e ciúmes.
A Polícia Civil goiana informou que, no dia 5 deste mês, Ana Clara se encontrou com as suspeitas para uma festa de Carnaval. As quatro decidiram ir a uma casa de shows, chamada Forró do Santiago. No local, as suspeitas perceberam “que a vítima estaria paquerando o namorado de uma das menores, o que gerou insatisfação entre elas”, conforme disseram os investigadores.
O trio acrescentou aos policiais que, semanas antes, a vítima também teria se relacionado com outro garoto que seria pretendente de uma das conhecidas. A jovem ainda devia dinheiro a uma das autoras, pois teria comprado lança-perfume e não pagado.
Emboscada
As acusadas atraíram a jovem para um terreno baldio da região onde moravam. No lote, segundo os investigadores, a adolescente foi agredida com socos, chutes e pedradas na cabeça. As três também quebraram uma garrafa de vidro e, com os estilhaços, passaram a desferir golpes contra o pescoço de Ana Clara, conforme informou a PCGO.
Após o crime, o corpo da garota foi arrastado e jogado no mato alto do terreno. Os restos mortais da jovem só foram encontrados depois de seis dias. Todas as suspeitas de envolvimento no caso foram detidas pela 17ª DRP e aguardam decisão judicial.