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Comunidade quilombola do Entorno do DF recebe projeto de robótica

Atualmente, programa tem mais de 10 mil estudantes inscritos da educação básica de escolas públicas e particulares de todo o país

atualizado

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Divulgação/projeto-piloto Robótica Espacial
Comunidade quilombola recebe projeto de robótica nesta terça
1 de 1 Comunidade quilombola recebe projeto de robótica nesta terça - Foto: Divulgação/projeto-piloto Robótica Espacial

Cerca de 25 alunos da comunidade quilombola Mesquita, localizada na Cidade Ocidental (GO), inscritos no programa Robótica Espacial, vão conhecer de perto o caminhão do projeto-piloto (foto em destaque), transformado em base lunar, nesta terça-feira (1°/6).

Trata-se de um espaço composto por impressoras 3D, máquinas a laser, notebooks, além de robôs, rovers e drones. A capota foi transformada em um aeroporto de drones pilotados por um engenheiro de robótica e um instrutor e desenvolvedor de jogos e aplicativos, responsáveis, ainda, por guiar os alunos pelo conteúdo pedagógico do espaço maker, que é parte do projeto-piloto Robótica Espacial, iniciativa do Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação (FNDE), em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e com a Agência Espacial Brasileira (AEB), com o objetivo de promover a inclusão social de crianças e adolescentes.

“A visita só é possível porque a comunidade é de área quilombola e todos os adultos acima de 18 anos estão vacinados contra a Covid-19, além disso, tudo está planejado para garantir o distanciamento social e a utilização de máscaras”, afirma Wesley Ribeiro Martins, diretor da Escola Municipal Aleixo Pereira Braga 1, uma das 250 escolas participantes do projeto.

“Nossos alunos estão sendo privilegiados neste momento, mas vamos torcer para que num futuro próximo mais estudantes possam ter acesso à base lunar”, completou.

Atualmente, o projeto tem mais de 10 mil estudantes inscritos, da educação básica de escolas públicas e particulares de todo o país. Para eles, foi liberado o curso, que é totalmente digital, de autoaprendizagem, com uso de uma plataforma pedagógica, que oferece aos alunos conhecimentos teóricos e práticos sobre robótica.

Até o momento, 250 escolas dos 26 estados do país e do Distrito Federal já se inscreveram para participar do projeto, que tem personagens divertidos, como robôs, e é inspirado no projeto Artemis, liderado pela NASA.

“É um ótimo pano de fundo para a criança entender até onde ela pode chegar, desenvolver essa vontade e gerar novos limites”, explica Paulo Aragão Ramalho, diretor de Tecnologia e Inovação do FNDE.

Segundo ele, o projeto inicialmente atenderá 11,5 mil estudantes, mas o intuito é que, após a fase piloto, possa ser expandido. “A ideia é difundir em todo o Brasil, da melhor maneira possível, e capacitar essas crianças na ponta. É missão do FNDE levar essa capacitação a todos os mais de 5 mil e 200 municípios brasileiros”, afirma.

Robô Lunar e o espaço como inspiração

Ao ter sua participação aprovada no projeto, a escola recebe a licença para utilização da plataforma que usa simuladores a fim de mostrar aos estudantes, de forma bem realista, a montagem de um robô Rover Vehicle, inspirado no projeto Artemis, liderado pela NASA, do qual o Brasil faz parte, por meio da AEB.

De acordo com o chefe de Relações Institucionais da Agência Espacial, André Barreto, o projeto traz uma inovação imprescindível para os estudantes e o país de maneira geral. “É missão da AEB inspirar novas gerações com temáticas espaciais. Não temos como ficar de fora do processo de inovação tecnológica que ocorre no mundo, até porque é um processo que não tem mais volta”, disse.

Professores

Durante as etapas do curso, os alunos passam por reforços didáticos, resumos simplificados, dicas práticas, testes e avaliação progressiva. Todo esse processo é coordenado pela escola que aderiu ao projeto, na figura de um professor que terá a liderança durante todo o processo de aprendizagem.

“As crianças e os jovens passarão boa parte do tempo aprendendo em uma plataforma digital com capacidade de self-learning e de simulação mas também interagindo com o professor, que receberá suporte para que consiga conduzir tudo isso”, explica o coordenador pedagógico do projeto, José Carneiro, da Universidade de Brasília.

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