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Comércio paralelo: combustível chega a R$ 10 às margens da BR-040

Flagrante foi feito por um leitor do Metrópoles neste domingo (27), no Entorno. Tem gente também anunciando na internet

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Arquivo pessoal/Metrópoles
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1 de 1 WhatsApp-Image-2018-05-27-at-11.24.342 - Foto: Arquivo pessoal/Metrópoles

A escassez de combustível provocada pela greve dos caminhoneiros tem alimentado um comércio paralelo, ilegal, perigoso e caro. Há gente comprando e revendendo combustível em vasilhames e galões.

Na BR-040, rodovia que liga o DF à cidade de Valparaíso de Goiás, ambulantes foram flagrados por leitores do Metrópoles. Segundo a denúncia recebida neste domingo (27/5), eles estavam vendendo o litro da gasolina por até R$ 10, valor duas vezes maior do que nos postos de abastecimento.

No Distrito Federal, há anúncio de venda pela internet. A reportagem ligou, porém, várias vezes para o telefone anunciado nas redes sociais, e a pessoa não atendeu durante este domingo.

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Nos postos de gasolina do DF e Entorno, há filas para abastecer
Registro de leitor do Metrópoles mostra o armazenamento ilegal de combustível
Em muitos estabelecimentos, não há nem álcool nem gasolina para vender. Oportunistas aproveitam para cobrar R$ 10 no mercado paralelo
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No DF, tem gente oferecendo galões pela internet

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Nos postos de gasolina do DF e Entorno, há filas para abastecer

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Registro de leitor do Metrópoles mostra o armazenamento ilegal de combustível

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Em muitos estabelecimentos, não há nem álcool nem gasolina para vender. Oportunistas aproveitam para cobrar R$ 10 no mercado paralelo

Hugo Barreto/Metrópoles

Procurada, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) disse que presta serviços de apoio à segurança na região, mas a Polícia Rodoviária Federal é responsável por ocorrências em rodovia federal. A PRF não se posicionou até a última atualização desta reportagem.

Desde 2014, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) estabeleceu, em resolução, que a venda de combustível só pode ser feita em recipiente certificado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O Corpo de Bombeiros do DF alerta que o armazenamento inadequado pode causar acidentes, incêndios, intoxicação, queimaduras, além de ser crime ambiental.

O comércio paralelo é também constatado em outros estados. Em Foz do Iguaçu, no Paraná, moradores buscam gasolina no Paraguai e anunciam a venda via Facebook. Os valores variam de R$ 5 a R$ 10, o litro.

Alguns até fazem entrega gratuita e postam fotos dos galões para chamar atenção da clientela. Enquanto algumas pessoas mostram interesse na gasolina, outras lembram da ilegalidade deste tipo de comércio. A prática, comum desde que o combustível tornou-se artigo de luxo em Foz do Iguaçu, é proibida.

Trazer gasolina do Paraguai em galões é crime de contrabando que pode resultar em 4 anos de prisão e pagamento de multa. A importação e o transporte do produto devem seguir a legislação da ANP. A venda de gasolina só pode ser feita por pessoa jurídica com registro na Agência Nacional de Petróleo.
Com informações da Agência Estado

 

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