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Caso Lázaro: TJGO determina leilão de bens achados com serial killer

Bens apreendidos com o serial killer morto não foram reclamados por nenhum familiar

atualizado

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Lazaro Barbosa, criminoso morto após chacina no entorno do DF - Metrópoles
1 de 1 Lazaro Barbosa, criminoso morto após chacina no entorno do DF - Metrópoles - Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) determinou o leilão de bens do serial killer Lázaro Barbosa após nenhum familiar manifestar interesse nos itens apreendidos com o criminoso.

A decisão é do juiz Felipe Junqueira d’Ávila Ribeiro da Comarca de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) manifestou-se pela alienação dos bens apreendidos, doação ou destruição dos itens.

Na decisão, o juiz determinou, no prazo de 30 dias, que um um oficial de Justiça avalie os bens apreendidos para um leilão. Em caso de os bens serem menores que o valor do custo para a realização do leilão, o juiz autorizou a doação dos bens de Lázaro.

“Por outro lado, caso constatada a irrisória expressão econômica de alguns ou de todos os bens, Determino a destruição”, descreve trecho do despacho publicado na última sexta-feira (6/10).

A polícia encontrou vários itens dentro da mochila de Lázaro Barbosa, que foi morto durante troca de tiros depois de 20 dias fugindo de uma força-tarefa com mais de 270 agentes, em Águas Lindas de Goiás. Consta no boletim de ocorrência que entre os objetos estavam duas armas, biscoitos, remédios e uma faca.

Além disso, havia na mochila, R$ 4,4 mil em espécie; isqueiro; gandola camuflada; balaclava; luva de pano; frasco branco com óleo; vidro branco com Amoxicilina; miojos e tempero pronto.

Relembre o caso Lázaro Barbosa

Lázaro Barbosa passou 20 dias fugindo da polícia, depois de ter matado uma família no Distrito Federal, em 2021.

Em 9 de junho daquele ano, Lázaro matou quatro integrantes da família Vidal e espalhou terror pelo DF e Entorno.

A polícia encontrou digitais dele na casa das vítimas, no Incra 9, em Ceilândia. As investigações apontaram que o assassino usou arma de fogo e faca para matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos; Gustavo Marques Vidal, 21; e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, após invadir a chácara onde eles moravam.

Em seguida, o criminoso manteve a esposa de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade, 43, como refém. O corpo dela foi achado, em 12 de junho de 2021, por um grupo de moradores da região, que estavam empenhados nas buscas. O laudo pericial revelou que Cleonice morreu com um tiro na cabeça e sofreu violência sexual.

Parentes de vítimas de chacina exigem resposta

Depois dos assassinatos, Lázaro fugiu por quase um mês. O criminoso acabou morto, com ao menos 38 tiros disparados por policiais militares de Águas Lindas (GO), em 28 de junho de 2021, em uma mata próxima à casa da ex-sogra dele.

 

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