Caiado volta a pedir a moradores do Entorno: “Evitem Brasília”
O pedido foi feito após Goiás registrar a primeira morte por coronavírus. Vítima morava em Luziânia, no Entorno do DF
atualizado
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Após a primeira morte por coronavírus no estado de Goiás, o governador Ronaldo Caiado (DEM) voltou a pedir aos moradores do Entorno que evitem o Distrito Federal. “Quero dizer o que tenho falado desde a semana passada, que as pessoas evitem o deslocamento para Brasília, a cidade mais comprometida nos últimos dias, com maior pico de crescimento do coronavírus. Lá chegaram a um pico muito rápido”, afirmou.
Por meio do Instagram, durante o fim de semana, o governador já havia solicitado que os cidadãos só se desloquem para Brasília em caso de extrema necessidade. Diariamente, cerca de 400 mil pessoas do Entorno vêm estudar ou trabalhar no DF. Para Caiado, somente funcionários de atividades consideradas fundamentais, como as das áreas de saúde, alimentação e segurança, podem fazer o deslocamento.
“Fora isso [casos acima citados], não tem porque você ir a Brasília. A capital tem sido duramente penalizada por ser uma cidade que recebe pessoas do Brasil todo, por ter um aeroporto internacional de grande fluxo”, disse.
O estado de Goiás registrou a primeira morte por coronavírus nesta quinta-feira (26/03). Trata-se de uma paciente de 66 anos, que estava internada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, e havia sido transferida para Luziânia (GO), no Entorno do DF.
A idosa morava no município goiano, localizado a menos de 80 km do DF, era portadora de uma série de comorbidades, como hipertensão, doença pulmonar, diabetes, e teve dengue recentemente.
A Secretaria de Saúde de Luziânia informou que, desde o resultado positivo da idosa para a Covid-19, “providenciou todas as medidas de segurança sanitária, com testagem e bloqueio epidemiológico de parentes e demais pessoas que eventual e inadvertidamente tiveram contato com a paciente”.
“Os demais quatro pacientes testados positivos estão isolados e apresentam quadro de saúde estável”, ressaltou a pasta, por meio de nota. A mulher que morreu passou por Brasília há 10 dias. (Com informações do G1 Goiás)