Bispo de Formosa recorre ao STF para conseguir habeas corpus
Após as negativas do TJGO e do STJ, a defesa de religioso entrou com pedido no Supremo. Recurso será julgado pelo ministro Edson Fachin
atualizado
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Após o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negarem os pedidos de habeas corpus da defesa do bispo José Ronaldo Ribeiro e do juiz eclesiástico Tiago Wenceslau, um novo pedido foi feito, agora no Supremo Tribunal Federal (STF).
O recurso foi distribuído para o ministro Dias Toffoli, que se declarou suspeito de analisá-lo por questões de foro íntimo. Dessa forma, o responsável será Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato.
Nesta segunda (26), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu, liminarmente, o habeas corpus pedido pelos dois religiosos. Eles são acusados de fazer parte de uma associação criminosa que teria desviado mais de R$ 2 milhões em recursos doados ou pagos por meio de taxas pelos fiéis de paróquias do Entorno do Distrito Federal.
A decisão foi do ministro Felix Fischer, da Quinta Turma do STJ. Segundo o promotor Douglas Chegury, responsável pela investigação em Formosa, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) negou o HC para os dois acusados no começo desta semana e, diante disso, a defesa deles recorreu à Corte em Brasília, que pediu ao juiz de primeira instância nova análise referente ao pedido de soltura.