Entidades religiosas do DF pedem retorno de Ibaneis ao comando do DF
Em nota conjunta, representantes de diversas religiões repudiaram os atos de vandalismo e pediram reestabelecimento de Ibaneis Rocha (MDB)
atualizado
Compartilhar notícia
As entidades religiosas do Distrito Federal publicaram uma nota de repúdio aos atos de vandalismos bolsonaristas praticados contra os edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. No texto, expressaram apoio ao governador Ibaneis Rocha (MDB), afastado por determinação de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota conjunta divulgada nesta segunda-feira (9/1), as representantes pediram o restabelecimento do governador reeleito ao comando da gestão pública do Distrito Federal.
“Salientamos que após dezenas de anos de dificuldades e barreiras, finalmente as Igrejas e Templos vêm sendo reconhecidos e valorizados pelo GDF. As entidades subscritoras, representantes de religiões de diversos matizes, estão neste momento coirmanadas em oração pelo restabelecimento da Paz em nossa Nação”, diz trecho da nota.
Leia a nota completa:
“As entidades religiosas do Distrito Federal repudiam veementemente os atos de vandalismo ocorridos ontem contra os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e expressam apoio e solidariedade ao Governador Ibaneis Rocha, clamando pelo seu restabelecimento no comando da gestão pública do Distrito Federal, para o qual foi reeleito.
Salientamos que após dezenas de anos de dificuldades e barreiras, finalmente as Igrejas e Templos vêm sendo reconhecidos e valorizados pelo GDF. As entidades subscritoras, representantes de religiões de diversos matizes, estão neste momento co-irmanadas em oração pelo restabelecimento da Paz em nossa Nação.
Brasília/DF, 09 de Janeiro de 2022
Conselho dos Pastores Evangélicos do Distrito Federal – COPEV-DF
Mitra Arquidiocesana de Brasília
Federação Espírita do Distrito Federal
Central Organizada de Matriz Africana – Afrocom
Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia – Missão no Brasil”.
Invasões
Por volta das 14h40 de domingo, extremistas invadiram o Congresso Nacional, sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.
Eles protestavam contra a vitória de Lula. Os bolsonaristas conseguiram passar pelas forças de segurança. Em resposta, o governador Ibaneis Rocha determinou a exoneração do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres.
O presidente Lula decretou intervenção federal no DF até 31 de janeiro.