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Enterro do menino Bernardo é marcado por músicas e orações

Amiga da família lembra da inteligência da criança de 1 ano e 11 meses. Parentes carregaram o caixão cantando e carregando foto dele

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1 de 1 Bernardo-Cortejo-2 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Às 16h40 desta terça-feira (10/12/2019), teve início o cortejo que levou o pequeno Bernardo para ser enterrado no cemitério Campo da Esperança na Asa Sul. Parentes e amigos da família do menino seguiram o carro da funerária, carregando o caixão na mão, enquanto uma ambulância acompanhava o grupo.

Segurando flores, as cerca de 100 de pessoas presentes permaneceram em silêncio até o local do sepultamento. À frente de todos, uma familiar carregou um quadro com uma foto do bebê, que tinha 1 ano e 11 meses, durante o trajeto, como homenagem a ele.

No enterro, iniciado às 17h, poucas palavras foram ditas. Além de orações, familiares e amigos cantaram as músicas Gostava tanto de você, de Tim Maia, e Como é grande o meu amor por você, de Roberto Carlos, para lembrar da criança.

A letra da primeira canção foi usada pela mãe de Bernardo, a advogada Tatiana da Silva Marques, 30 anos, para lembrar do filho. Ela escreveu um post no Facebook na última segunda-feira (08/12/2019).

Confira fotos do velório e de Bernardo:

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Rita Luziete foi babá de Bernardo por sete meses
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Com um buquê de flores nas mãos, a mãe do menino chorava compulsivamente ao olhar para o caixão e precisou ser amparada pela avó de Bernardo.

Bernardo foi assassinado pelo próprio pai, o servidor do Metrô-DF Paulo Roberto de Caldas Osório, 45 anos, no dia 29 de novembro. Ele foi preso pela Polícia Civil do DF (PCDF) dois dias depois, na Bahia, onde se livrou do corpo do filho e confessou o crime. Bernardo morreu por superdosagem de sonífero.

Amiga da família há mais de 20 anos, Nádia Pazos, 41, contou ao Metrópoles que Paulo Osório sempre foi uma pessoa tranquila e reservada. “Ele não era muito de conversar, mas estava sempre presente, cuidava do Bernardo”, afirmou.

“Primeiro, achamos que ele deu remédios [a Bernardo] sem a intenção de matar mesmo. Mas quando todo esse caso se esclareceu, foi algo muito impactante para a gente. Nunca iríamos esperar isso dele”, completou ela.

Ao lembrar do pequeno, Nádia se comoveu. “Era um menino muito alegre, muito inteligente. Tinha atitudes muito espertas mesmo, para além da idade dele. É muito triste”, comentou.

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