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Enfermeira morta em Águas Claras trabalhou no Amazonas contra a Covid-19

Pollyanna Pereira de Moura integrou a primeira equipe do Ministério da Saúde a ir até o estado do Norte para combater a doença

atualizado

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Enfermeira morta em Águas Claras trabalhou no Amazonas contra a Covid-19
1 de 1 Enfermeira morta em Águas Claras trabalhou no Amazonas contra a Covid-19 - Foto: Reprodução

A enfermeira Pollyanna Pereira de Moura (foto em destaque), 35 anos, encontrada morta com o marido em um apartamento do condomínio My Life Style, na Rua 25 Norte de Águas Claras, trabalhou no enfrentamento à Covid-19 no Amazonas. Conforme consta nos registros do Ministério da Saúde, a mulher atuou como um dos 267 profissionais que integraram a primeira equipe de combate à doença no estado do Norte.

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Pollyanna tinha 35 anos
Tinha conseguido registro no Coren-DF em 2018
Caso ocorreu na Estrutural e os cinco criminosos ainda não foram identificados
Equipe do IML chega ao prédio onde casal morreu em Águas Claras
Equipe do IML chega ao prédio onde casal morreu em Águas Claras
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Fabrício e Pollyanna durante recuperação dele após ter a Covid-19

Arquivo Pessoal
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Pollyanna tinha 35 anos

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Tinha conseguido registro no Coren-DF em 2018

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Caso ocorreu na Estrutural e os cinco criminosos ainda não foram identificados

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Equipe do IML chega ao prédio onde casal morreu em Águas Claras

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Equipe do IML chega ao prédio onde casal morreu em Águas Claras

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Equipe do IML retira corpos do casal morto, em Águas Claras

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Retirada de corpos de casal, em Águas Claras

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Corpos do casal são retirados de prédio, em Águas Claras: cadáveres serão periciados

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Ainda na noite dessa quinta-feira (30/7), a pasta divulgou nota lamentando a perda da funcionária pública.

O trabalho de Pollyanna teve início em maio. Acompanhada por 37 médicos, 117 enfermeiros, 57 técnicos em enfermagem, 26 fisioterapeutas, 12 farmacêuticos e 17 biomédicos, ela foi selecionada após se inscrever para o programa O Brasil Conta Comigo, do Governo Federal.

A mulher teve o registro profissional aprovado pelo Conselho Regional de Enfermagem do DF (Coren-DF) em agosto de 2018.

Feminicídio

A principal linha de investigação seguida pela polícia é que o companheiro dela, Fabrício David Jorge, 42, tenha a esfaqueado e cometido suicídio com dois cortes, sendo um deles no pescoço.

O suspeito era cirurgião-dentista lotado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), mas estava cedido ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), por conta da pandemia do novo coronavírus.

Vizinhos do casal detalharam ao Metrópoles que ouviram gritos. De acordo com testemunhas, os dois eram discretos, não tinham filhos nem histórico de brigas. Eles residiam no local havia cerca de um ano.

Eram gritos de desespero, gritos de morte. Ouvi e saí no corredor. Quando cheguei perto do apartamento deles, o barulho parou”, disse uma moradora à reportagem.

A vizinha, que pediu para não ter a identidade revelada, conta que a porta estava entreaberta, mas que não viu sangue ou algo que pudesse indicar um crime.

“Como era de madrugada, e acordei atordoada com o barulho, cheguei até a pensar se só eu estava ouvindo aquilo. Era desesperador, mas ninguém saiu no corredor, ninguém apareceu para ajudar. Como os gritos pararam, fiquei na dúvida do que realmente poderia ter acontecido”, relembra.

Funcionários do condomínio afirmaram que o casal era tranquilo e que o cirurgião sempre foi simpático e tratava todos com muita educação. “É algo que não esperamos. Fiquei surpreso ao saber que isso aconteceu aqui. Jamais poderia imaginar”, disse um trabalhador, que pediu para não ser identificado.

Ainda durante a madrugada, o homem teria enviado uma mensagem  para um amigo dizendo que havia matado a mulher. O material será periciado.

Os militares que atenderam a ocorrência encontraram a vítima ensanguentada, sentada, no chão da cozinha. O homem estava deitado, também bastante sujo de sangue, com a faca na mão. Próximo a ele, outra faca, também suja.

A cena é descrita pelos policiais como “cenário de terror”. Havia sangue espalhado por todo o apartamento, inclusive na cama do casal.

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