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Empresários fazem carreata pelas ruas de Ceilândia e pedem comércio aberto

Aproximadamente 200 motoristas se reuniram em um buzináço, que saiu da UPA da cidade e seguiu até a administração regional

atualizado

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Empresários e comerciantes de Ceilândia se reuniram na manhã desta quinta-feira (16/7) em carreata pelas ruas da cidade. A manifestação pede a reabertura do comércio local. Por determinação do Governo do Distrito Federal, tanto a região administrativa quando Sol Nascente e Por do Sol estão com restrição nas atividades comerciais, devido à pandemia do novo coronavírus. Mais de 200 mortes foram contabilizadas por lá, desde o início da pandemia.

A concentração ocorreu ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, por volta das 9 horas. O líder comunitário Eduardo Santos reclama das recentes medidas de controle ao novo coronavírus na região.

“Não queremos apenas uma possível reabertura, queremos certeza. Comércio em outras cidades estão a todo vapor e nós continuamos com o comércio fechado, sob argumento de que o fechamento é que vai evitar a proliferação do vírus”, disse.

Segundo Santos, 200 carros participaram do protesto. Da UPA, os manifestantes seguiram até a Administração Regional de Ceilândia, onde conversara com o administrador regional, Marcelo Martins Cunha.

“Muitos comerciantes já quebraram. Acreditamos que haja uma postura discriminatória do Governo do Distrito Federal com nossa população. Os atos seguirão até que essa questão se resolva”, finalizou Santos.

Índice de infecção

Após uma semana com os comércios não essenciais de portas fechadas, além das cobranças pelo uso de máscara em Ceilândia, Sol Nascente e Pôr do Sol, o crescimento dos casos de infectados do novo coronavírus estão entre os menores da capital.

Do dia 9, quando a ação conjunta de 13 órgãos do Executivo local começou na região, os casos de Covid-19, aumentaram de 8.769 para 9.835 confirmados, um crescimento de 12,15%. No mesmo período, o Plano Piloto teve acréscimo de 22,66%; Taguatinga, de 16,9%; Samambaia, de 12,88%; Gama e Guará, de 16,8%; Águas Claras, de 17,9% e, Santa Maria, de 15,8%. Ceilândia só está à frente do Paranoá, que teve 6,4% de aumento e de Sobradinho com: 11,1%.

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Ceilândia é a cidade mais populosa do DF, com quase 500 mil habitantes. Em 1º de abril, a região administrativa tinha três infectados. Quinze dias depois, subiu para 21 e, depois disso, o aumento foi exponencial. Os casos explodiram e fizeram com que o GDF editasse um decreto que funciona como um pré-lockdown na localidade.

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