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Empresário usou nome de mortos para fraudar documentos e grilar terras

Operação em Formosa (GO) cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em escritórios e residências, bem como o de prisão preventiva

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policias parados em frente de casa. Dois carros estacionados. Operação contra grilagem habeas corpus - Metrópoles
1 de 1 policias parados em frente de casa. Dois carros estacionados. Operação contra grilagem habeas corpus - Metrópoles - Foto: Divulgação/MPGO

Deflagrada nesta segunda-feira (10/7), em Formosa (GO), as investigações que originaram a Operação Escritório do Crime tiveram início há cerca de seis meses, quando o verdadeiro dono de dois lotes no município goiano percebeu uma fraude na documentação de venda das terras.

O empresário D’Artagnan Costamilan, 72 anos (veja foto abaixo), teria simulado a negociação dos terrenos com documentação de pessoas falecidas há mais de 15 anos. Os registros pertenciam a parentes do homem que denunciou a prática ao Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) na ocasião.

Alvo de um mandado de prisão preventivo na ação contra grilagem, D’Artagnan segue foragido e foi visto pela última vez no Rio Grande do Sul. Ainda foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em escritórios e residências de outros cinco alvos envolvidos no esquema.

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Ação conjunta visa desarticular quadrilha suspeita de cometer grilagem em terras públicas e privadas de Formosa (GO)
Caso condenados, acusados podem receber pena superior a 20 anos de prisão
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Grupo foi alvo de operação do MPGO e da PCGO no dia 10/7

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Ação conjunta visa desarticular quadrilha suspeita de cometer grilagem em terras públicas e privadas de Formosa (GO)

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Caso condenados, acusados podem receber pena superior a 20 anos de prisão

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A fim de dificultar a descoberta da fraude, o empresário registrou o documento forjado em Niquelândia (GO), localizado a cerca de 315 km de Formosa. Lá, de acordo com o MPGO, tinha conchavo com o cartorário do município.

Segundo as investigações, o empresário planejava construir um segundo condomínio de luxo na área dos terrenos alvos de grilagem.

Veja alvos da Operação

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Angelita Rossi Giuliani, sócia de D'Artagnan
Nilson Ribeiro dos Santos, apontado como principal articulador do esquema
Alessandro de Sousa Oliveira, procurador do município de Formosa (GO)
Anderson Juvenal de Almeida teria atuado como corretor de imóveis
Carlos Emerson Nunes de Freitas, ex-registrador de imóveis em Niquelândia (GO)
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D'Artagnan Costamilan, 72 anos, alvo de mandado de prisão preventiva na Operação Escritório do Crime

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Angelita Rossi Giuliani, sócia de D'Artagnan

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Nilson Ribeiro dos Santos, apontado como principal articulador do esquema

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Alessandro de Sousa Oliveira, procurador do município de Formosa (GO)

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Anderson Juvenal de Almeida teria atuado como corretor de imóveis

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Carlos Emerson Nunes de Freitas, ex-registrador de imóveis em Niquelândia (GO)

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O grupo é investigado pelas práticas de grilagem, corrupção, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa.

Nilson Ribeiro dos Santos é apontado como principal articulador do esquema. Já Alessandro de Sousa Oliveira é procurador do município e teria participado da comissão fundiária da Câmara dos Vereadores de Formosa, em 2019, que deu parecer favorável para que uma área pública fosse registrada em favor do empresário.

Angelita Rossi Giuliani é empresária do ramo imobiliário. Sua residência e escritório foi alvo de busca e apreensão.

Anderson Juvenal de Almeida operava dentro do esquema como corretor de imóveis. Seu escritório e residência também foram alvos de mandados de busca e apreensão.

Carlos Emerson Nunes de Freitas foi apontado como ex-registrador de imóveis de Niquelândia. A residência e escritório dele foram alvos de mandados de busca.

Agentes, ex-agentes públicos e ex-vereadores da comissão fundiária da Câmara de Vereadores de Formosa também estariam envolvidos no esquema de grilagem, segundo as apurações.

Na próxima fase da investigação, as equipes analisarão o material apreendido e poderão oferecer denúncia contra os investigados. Caso condenados, os acusados podem pegar penas superiores a 20 anos de prisão.

Além do MPGO, a ação teve apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Formosa.

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