metropoles.com

Empresário de Águas Claras acusado de liderar roubos a bancos é preso

José Carlos Lacerda Estevam Leite, 40 anos, era procurado e foi preso em Goiânia, nesta quarta-feira

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
homem preso
1 de 1 homem preso - Foto: Reprodução

O empresário José Carlos Lacerda Estevam Leite (foto em destaque), 40 anos, proprietário do maior lava a jato de Águas Claras, que era procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal acusado de liderar uma quadrilha de roubo a bancos do país, está preso. Ele se entregou em Goiânia (GO) e ficará à disposição da Justiça.

Contra José Carlos pesa um mandado de prisão preventiva expedido no âmbito da Operação Sentinela, da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri). O empresário é considerado o mentor de uma série de roubos milionários contra agências bancárias nos últimos dois anos, entre eles, o de Anápolis, no qual o bando levou R$ 1 milhão do Banco do Brasil.

De acordo com a Polícia Civil goiana, após a divulgação da operação que identificou os responsáveis pelo assalto ao BB de Anápolis e cumpriu quatro mandados de prisão, José Carlos entrou em contato com o 2º Distrito Policial de Valparaíso de Goiás e comunicou sua intenção de se entregar para as autoridades.

Os criminosos que seriam liderados pelo empresário faturaram R$ 3 milhões com os assaltos. No último dia 25, as empresas de José Carlos tornaram-se alvo de busca e apreensão. A ação foi coordenada pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF).

Segundo as investigações, os estabelecimentos do empresário eram usados para lavar o dinheiro faturado com os ataques a bancos. A segunda fase da Operação Sentinela cumpriu sete mandados de prisão e 10 de busca e apreensão, em Águas Claras, Ceilândia, Taguatinga e na cidade de Joinville, em Santa Catarina.

17 imagens
Funcionários do lava a jato foram presos
Suspeito tem um lava a jato em Águas Claras
Buscas foram feitas no estabelecimento
DOE participou da operação
Mandados foram cumpridos em Águas Claras
1 de 17

Segunda fase da Operação Sentinela

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 17

Funcionários do lava a jato foram presos

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 17

Suspeito tem um lava a jato em Águas Claras

Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 17

Buscas foram feitas no estabelecimento

Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 17

DOE participou da operação

Hugo Barreto/Metrópoles
6 de 17

Mandados foram cumpridos em Águas Claras

Hugo Barreto/Metrópoles
7 de 17

Grupo cometeu crimes em todo o país

Hugo Barreto/Metrópoles
8 de 17

O estabelecimento é um dos mais conhecidos pelos moradores de Águas Claras

Reprodução
9 de 17

O local foi alvo de investigação da PCDF

Reprodução
10 de 17

Entre os clientes do lava a jato, estão donos de veículos de luxo

Reprodução
11 de 17

Carros de modelos da Porsche são lavados no local

12 de 17

O lava a jato era usado para lavar dinheiro faturado com os roubos

Reprodução
13 de 17

O local foi alvo de busca e apreensão da PCDF

Reprodução
14 de 17

O estabelecimento do criminoso é o maior de Águas Claras

Reprodução
15 de 17

Policiais do DF foram até Santa Catarina prender um dos integrantes da organização criminosa

Reproduç/ao/PCDF
16 de 17

O empresário dono do maior lava a jato de Águas Claras é um dos maiores ladrões de banco do país

Reprodução
17 de 17

Carro comprado pelo ladrão de bancos José Carlos Lacerda, avaliado em mais de R$ 100 mil

Investigações

De acordo com a DRF, José Carlos procurava levar uma vida acima de qualquer suspeita e dividia o tempo entre tocar os negócios – sempre ligados ao setor automotivo – e planejar assaltos cinematográficos contra instituições bancárias.

O criminoso, segundo as apurações, recrutava assaltantes de vários estados, definia a função de cada um e organizava o setor operacional e de logística de cada ataque.

O empresário, de acordo com a PCDF, é o líder da organização criminosa especializada em roubos a bancos desarticulada  na primeira fase da Operação Sentinela, em 4 de maio.

Essa ação desmantelou um grupo que agia entranhado na sede do Banco do Brasil, uma das maiores instituições financeiras do país. Na operação, cinco funcionários terceirizados do banco foram presos. Todos desabilitavam sistemas de alarme e facilitavam ataques a cofres do banco em todo o país.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?