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Embaixador é alvo de extorsão após cair em golpe do sexo virtual no DF

Os golpistas filmaram a vítima em situação constrangedora. Para não divulgar as imagens, a suposta mulher cobrou US$ 6 mil

atualizado

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1 de 1 Teclado de compudaor - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Um embaixador brasileiro que mora no Distrito Federal foi alvo de extorsão cometida por criminosos estrangeiros após ter caído no golpe do sexo virtual. Em sigilo, a Polícia Civil (PCDF) apura o caso.

O diplomata foi coagido a enviar US$ 1,8 mil, cerca de R$ 10 mil, para que os autores não publicassem imagens constrangedoras dele nas redes sociais.

O Metrópoles teve acesso ao caso por meio de fontes ligadas ao Ministério das Relações Exteriores (MRE). De acordo com as apurações, o embaixador foi procurado nas redes sociais pelo perfil de uma suposta mulher jovem e estrangeira. Após algum tempo de conversa, ela o teria convencido a assistir vídeos com conteúdo sexual.

Em seguida, os golpistas filmaram a vítima em situação constrangedora. Para não divulgar as imagens, a mulher cobrou US$ 6 mil, aproximadamente R$ 36 mil na cotação atual.

Logo depois, um homem procurou o diplomata se apresentando como um suposto agente da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Ele teria dito que os autores da extorsão estariam escondidos na cidade de Abidjanna Costa do Marfim, África e que seria necessária a quantia de US$ 6 mil para prendê-los.

Assustado com a possível divulgação das imagens, o diplomata procurou uma empresa especializada em transferências internacionais de recursos, mas só foi liberado o limite de US$ 1,8 mil. A quantia, então, foi enviada pelo embaixador para o grupo criminoso.

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De acordo com o Sinpro, a maioria das vítimas são docentes aposentados
A cada duas horas, um brasiliense é alvo dos mais variados delitos aplicados por meio da internet
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Ao lado de outro sócio, ele obteve sucesso e agora quer ajudar outros empreendedores a alcançarem seus sonhos

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De acordo com o Sinpro, a maioria das vítimas são docentes aposentados

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A cada duas horas, um brasiliense é alvo dos mais variados delitos aplicados por meio da internet

Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
Aumento de casos

Nesta segunda-feira (12/4), o Metrópoles mostrou que pedofilia, estelionato e extorsão fazem parte do cardápio de crimes virtuais que avançaram na capital durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus.

A cada duas horas, um brasiliense é alvo dos mais variados delitos aplicados por meio da internet. Em média, 49 vítimas registram ocorrências do tipo a cada 24 horas nas unidades da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Boa parte das apurações é direcionada para a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC).

O isolamento social, e a consequente permanência da população dentro de suas casas, potencializou a incidência dos crimes que trafegam no mundo virtual. Para se ter ideia, entre janeiro e dezembro de 2019 – ano ainda sem pandemia – foram registrados 9.539 casos.

Já no ano passado, com todas as medidas sanitárias adotadas para conter a Covid-19 e milhares de pessoas em home office, a PCDF registrou 17.843 ocorrências relacionadas a crimes cibernéticos, um aumento de 87%.

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