Em vídeo, cidadão se revolta com postura de agentes do Detran no DF
Ele abordou duas agentes que estavam dentro do carro enquanto o semáforo estava intermitente. Uma delas disse que esperava comando para agir
atualizado
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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem indignado com a postura de duas agentes do Departamento de Trânsito (Detran). Ele não se conforma ao ver o semáforo intermitente em frente ao Shopping Pátio Brasil, no começo da Asa Sul, e as servidoras dentro do carro estacionado no canteiro central da Avenida W3.
No vídeo com duração de 3 minutos e 34 segundos, o homem aborda as agentes que estão paradas dentro do carro e questiona a postura delas ao celular, enquanto o trânsito estava confuso.Uma das servidoras responde, educadamente: “Esse celular é funcional, do Detran. A gente está aqui exatamente neste ponto porque eles vão trocar o equipamento. Estamos esperando eles avisarem para fazer a intervenção. A gente está aqui para fazer isso. Só estávamos esperando eles dizerem qual o sinal que vai fechar.”
O interlocutor rebate: “Olha a quantidade de gente atravessando no horário de saída do shopping. Está vendo o cego? A sociedade paga muito para o Detran e o serviço é muito ineficiente. Para mim e para o resto da sociedade, vocês estão fazendo nada aqui”, segue o cidadão não identificado.
O diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca, disse ter pedido o relatório da equipe de trânsito que trabalhava em frente ao Pátio Brasil no dia em que ocorreu a filmagem. Segundo ele, ainda não é possível afirmar se houve omissão das agentes ou se elas estavam tomando outro tipo de providência.
“Conversei com a equipe. Disseram que tinham acabado de chegar ao local e só não saíram da viatura porque estavam fazendo contato com a equipe de manutenção de semáforos”, ressaltou.
Apesar da justificativa, Silvain defende um posicionamento diferente dos seus subordinados. “A determinação é que o Detran seja sempre proativo. Mas, de qualquer forma, elas têm direito à ampla defesa e vou esperar o relatório para chegar a alguma conclusão”, ponderou.
Apesar de ter confirmado a veracidade do vídeo, Silvain disse não saber precisar o dia em que o fato ocorreu.