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Em greve, metroviários do DF voltam à mesa de negociações nesta quinta

Caso haja acordo com a companhia, sindicalistas prometem encerrar movimento. Categoria cruzou os braços em 2 de maio

atualizado

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metrô greve
1 de 1 metrô greve - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A greve dos metroviários completa 35 dias nesta quinta-feira (06/06/2019), dia em que o sindicato da categoria participa de audiência de mediação com a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF). A sessão será na presidência do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a partir das 15h.

Segundo o Sindicato dos Metroviários, caso haja acordo, a paralisação será encerrada definitivamente. Se o impasse for mantido, a categoria volta a cruzar os braços.

As negociações começaram na quarta-feira (05/06/2019), por determinação da desembargadora Maria Regina Machado Guimarães. Na ocasião, o advogado do sindicato resumiu as demandas da categoria em cinco itens.

O principal é a manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) por dois anos. Além disso, os trabalhadores pedem a formalização da jornada de seis horas nos contratos dos pilotos e o pagamento do retroativo referente ao reajuste salarial de 8,4% previsto nos ACTs 2015/2017 e 2017/2019. Como não houve consenso na quarta, nova audiência foi marcada para esta quinta.

“Pedimos também uma multa pelo descumprimento da liminar que conseguimos. O TRT manteve nossos benefícios, e o Metrô atrasou o pagamento. Se eles apresentarem uma proposta e abonarem os dias parados, com restituição dos descontos aplicados pela empresa em relação à greve, prorrogarem o acordo e forem para negociação com mediação do TRT, a gente suspende a paralisação”, afirmou a diretora de Comunicação do Sindmetrô, Renata Campos.

Benefícios

Em um eventual fim do ACT sem acordo, os trabalhadores do Metrô perdem uma série de benefícios. Entre eles, auxílio-alimentação, auxílio-creche, indenização de transporte e plano de saúde. Com os 1.274 funcionários sem trabalhar em sua plenitude, o Metrô-DF calcula prejuízo de quase R$ 4 milhões.

Durante a greve, a companhia tem colocado em circulação 18 dos 24 trens nos horários de pico, que vai das 6h às 8h45; e das 16h45 às 19h30, de segunda a sexta-feira. Nos demais momentos, a população conta com quatro ou cinco composições.

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