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Em evento para empresários, Ibaneis diz estudar reajuste de cartão gás

Ibaneis Rocha (MDB) revelou o projeto para líderes empresariais, na almoço do Grupo Lide Brasília, no Brasília Palace Hotel, nesta quarta

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Fotografia colorido de um homem falando em vários microfones
1 de 1 Fotografia colorido de um homem falando em vários microfones - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Diante das sucessivas altas dos derivados do petróleo, o Governo do Distrito Federal (GDF) estuda reajustar o valor do Cartão Gás. O governador Ibaneis Rocha (MDB) revelou o projeto para líderes empresariais, na almoço do Grupo Lide Brasília, no Brasília Palace Hotel, nesta quarta-feira (18/5). A reunião teve como foco a necessidade de investimentos sociais para a retomada da economia na pandemia de Covid-19.

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“A responsabilidade social está a frente de tudo o que nos tocamos”, ressaltou o governador. Ibaneis fez um resumo das ações de governo, comentando também sobre a expectativa de liberação da reforma do Teatro Nacional Cláudio Santoro e a crise do preço dos combustíveis. Segundo o chefe do Executivo local, o DF possui uma das mais completas redes de proteção alimentar com programas como os restaurantes comunitários, o Prato Cheio e o Cartão Gás.

De acordo com o governador, diante do aumento do botijão, o governo já avalia reajustar o valor do Cartão Gás. “Quando eu lancei o Cartão era de R$ 100 e o botijão custava R$ 90. Agora está até R$ 115”, comentou.

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Disse aos empresários que estuda aumentar o cartão gás
Segundo o chefe do Executivo local, o DF possui uma das mais completas redes de proteção alimentar com programas como os restaurantes comunitários, o Prato Cheio e o Cartão Gás
Entre os assuntos tratados, Ibaneis ainda falou que a liberação da reforma do Teatro Nacional entrará em pauta no TCDF esta semana
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Ibaneis participou de almoço do Grupo Lide Brasília, no Brasília Palace Hotel, nesta quarta-feira (18/5)

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Disse aos empresários que estuda aumentar o cartão gás

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Segundo o chefe do Executivo local, o DF possui uma das mais completas redes de proteção alimentar com programas como os restaurantes comunitários, o Prato Cheio e o Cartão Gás

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Entre os assuntos tratados, Ibaneis ainda falou que a liberação da reforma do Teatro Nacional entrará em pauta no TCDF esta semana

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Ibaneis determinou uma pesquisa de preços e uma análise jurídica para saber se o governo pode conceder o reajuste neste ano mesmo com as eleições previstas para outubro. O governador tentará a reeleição.

“O valor que está sendo distribuído não está dando para comprar um botijão de gás. Então está auxiliando as famílias, mas não está dando para comprar”, contou. As famílias contempladas recebem o auxílio a cada dois meses. “Se tiver a viabilidade, eu vou fazer o custo é pequeno, mas é importante para as famílias”, completou.

Teatro Nacional

No campo da Cultura, segundo Ibaneis, em breve, o Tribunal de Contas do DF (TCDF) deverá analisar a liberação da obra de revitalização do Teatro Nacional Cláudio Santoro. “O processo foi paralisado por conta de alguns ajustes. E os ajustes foram feitos”, comentou. O processo está na pauta desta quarta-feira. Caso as respostas do GDF sejam acolhidas pelos conselheiros, a reforma poderá ser liberada.

“Nós não paramos na pandemia. Nós avançamos. E avançamos muito”, ressaltou. Ibaneis destacou o programa Renova DF. A ação requalifica e oferece empregos temporários para trabalhadores em busca de uma nova oportunidade.

Combustíveis

No campo dos combustíveis, Ibaneis também sugeriu a criação de uma “câmara de compensação” para a Petrobrás repassar os lucros para a sociedade. “Independente do ICMS estar congelado desde de novembro do ano passado, pelos conselhos estaduais de fazenda, nós temos tido altas semanais de combustível. Isso é impossível para a população absorver”, assinalou.

“O correto mesmo seria com o lucro extraordinário que a Petrobrás tem hoje e que é divulgado a todo momento é que fosse feito como está sendo feito em outros países, devolvendo parte desse lucro à sociedade. Esse é o caminho correto. É se criar uma câmara de compensação, onde você abata do preço dos combustíveis parte disso que é lucro de uma empresa que se diz pública”, explicou.

No entanto, segundo o governador, esse debate ainda não está em marcha no governo federal. “Preferem ficar nesse jogo batendo nos governadores. Querendo colocar a culpa no colo de quem não tem verdadeiramente a culpa”, desabafou. No campo local, o GDF isentou as empresas ônibus do transporte público do pagamento do ICMS. A medida ajudou a conter o aumento da passagem para a população.

Ibaneis lembrou que os impostos são necessários para o governo custear projetos sociais e obras. “Não posso simplesmente zerar o imposto do ICMS porque eu vou baixar o combustível e aí eu vou parar de atender todas as áreas de governo”, pontuou. Por isso, o governador reforçou a discussão sobre o abatimento do lucro da Petrobras.

Financiamento empresarial

O setor de bares e restaurantes solicitou o lançamento de um microcrédito especial. Ibaneis afirmou que o pedido será analisado e também prometeu o lançamento de um microcrédito especial para os empresários da Hélio Prates. A via de Taguatinga também passa por obras e por isso sofreu queda de faturamento.

No campo das obras, Ibaneis destacou que o DF planeja em concretar toda via Estrutural. Outra preocupação do Estado é a criação de novos corredores exclusivos para ônibus para melhorar a mobilidade urbana na capital.

O chefe do Executivo local citou uma série de obras de infraestrutura e mobilidade com duplicação de pistas e criação de viadutos, manutenção de pontes. De acordo com Ibaneis, as obras serão importantes para a criação de novos pólos habitacionais, como o Itapoã Parque, que prevê 12 mil lares.

Ordenamento urbano

Outra preocupação do governo foi em assegurar a segurança jurídica para o setor produtivo investir, a exemplo da correção da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS).

Segundo o presidente do Lide Brasília, Paulo Octávio, a pandemia de Covid-19 e a crise econômica impuseram a necessidade de um novo ordenamento com foco no social e na geração de empregos.

O DF enfrenta o avanço da pobreza. Conforme o Metrópoles noticiou na pandemia, mais 50 mil famílias entraram na linha da pobreza no DF. Além disso, a população de rua quadruplicou. Além disso, 300 mil pessoas estão desempregadas.

Durante o evento, o setor produtivo comemorou a reeleição do presidente da Fibra, Jamal Bittar, e do presidente da Fecomércio, José Aparecido da Costa Freire.

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