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Em estado grave, jovem arrastada por carro no DF faz cirurgia plástica

Thays Oliveira teve politrauma, perdeu parte da mama, amputou a mão esquerda e sofreu diversas lesões

atualizado

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1 de 1 mulher - Foto: Reprodução

Paula Thays Gomes Oliveira (foto em destaque), 18 anos, atropelada e arrastada por 4 km, no Lago Sul, passou por cirurgia plástica nessa quarta-feira (19/8). Ela está internada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A jovem teve politrauma, perdeu parte da mama, amputou a mão esquerda e sofreu diversas lesões. A vítima também tem queimaduras por abrasão (provocada por fricção no asfalto) e fratura exposta nos joelhos.

A situação clínica de Thays ainda é considerada gravíssima pelos médicos. Ela permanece sedada e respira com ajuda de aparelhos. Deve passar por mais procedimentos cirúrgicos e também será necessário fazer enxerto devido à gravidade das lesões.

A jovem estava com o namorado de moto quando foi atropelada pelo funcionário comissionado do Senado Federal Caio Ericson Ferraz Pontes de Mello, 32. O acidente ocorreu no último domingo (16/8), na altura da QI 19 do Lago Sul.

O Metrópoles revelou, nesta quinta-feira (20/8), que o motorista, anteriormente, esteve envolvido em outros três acidentes, segundo registros da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Além disso, Caio Mello já foi autuado por várias infrações de trânsito.

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A 10ª Delegacia de Polícia cuida do caso
O carro que atingiu o casal no Lago Sul estaria disputando um racha
Local onde ocorreu o acidente
Hospital de Base
CBMDF foi acionado para a ocorrência
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O motorista do carro envolvido se apresentou no dia 18, dois dias depois do acidente

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A 10ª Delegacia de Polícia cuida do caso

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O carro que atingiu o casal no Lago Sul estaria disputando um racha

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Local onde ocorreu o acidente

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Hospital de Base

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CBMDF foi acionado para a ocorrência

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Jovem foi encontrada a 4km do local da colisão com fratura exposta no braço esquerdo

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Paula Thays teve uma das mãos amputada

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Paula Thays e Douglas

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Imprudência

As batidas em que o motorista do automóvel estava envolvido constam como sem vítimas. A primeira delas ocorreu em agosto de 2016, na quadra comercial da 107/108 Sul. No ano passado, foram duas ocorrências: uma em abril, na via Estrutural, e outra em agosto, no Setor Militar Complementar. Em 2006, ele ainda foi acusado de desacato.

Os arquivos do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) mostram pelo menos 17 infrações cometidas a partir de 2008, quando Caio tinha 20 anos. A violação mais comum do responsável pelo acidente que acabou causando a amputação da mão de Paula Thays Gomes de Oliveira, 18, é a de andar em velocidade acima do permitido.

Em nove oportunidades, o funcionário comissionado do senador Lucas Barreto (PSD-AP) foi flagrado excedendo o limite da via em até 20%. Em outra infração, ele descumpriu a velocidade máxima entre 20% e 50%. Outras duas autuações vieram após ultrapassar o limite por mais de 50%, o que significa que em uma via de 60 km/h, por exemplo, ele estaria trafegando acima de 90 km/h.

As outras cinco infrações são por andar na contramão, dirigir sob influência de álcool por duas vezes, avançar o sinal vermelho ou placa de parada obrigatória.

Em uma dessas oportunidades em que foi parado por embriaguez, Caio acabou com a carteira de habilitação suspensa. A decisão foi publicada no Diário Oficial do DF em 2009.

Isso significa que, se o motorista tivesse ficado no local do acidente nesse domingo (16/8), ele poderia ter sido preso em flagrante.

Procurada, a defesa de Caio não se manifestou sobre os casos até a última atualização desta reportagem.

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Advogado Eraldo Clemente
Segundo a defesa, o condutor alega ter sofrido um "apagão"
Ele fugiu após o crime
Ele chegou na unidade policial acompanhado dos advogados
Ele prestou depoimento na 10ª DP
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Motorista envolvido em acidente se apresentou na 10ª DP, dois dias após o acidente

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Advogado Eraldo Clemente

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Segundo a defesa, o condutor alega ter sofrido um "apagão"

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Ele fugiu após o crime

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Ele chegou na unidade policial acompanhado dos advogados

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Ele prestou depoimento na 10ª DP

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Análise de câmeras

A PCDF ainda analisa imagens de câmeras de segurança de casas e condomínios ao longo da Estrada Parque Dom Bosco (EPDB) para saber se Caio estava em alta velocidade e participava de um racha quando atropelou o casal na altura da QI 19 do Lago Sul.

Segundo o delegado-chefe adjunto da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Bruno Dias, a investigação segue com análise das imagens e coleta de outras que poderão ser úteis para confirmar ou não a versão apresentada pelos ouvidos.

“Além disso, serão feitos exames periciais e temos de aguardar os laudos daqueles que já foram realizados. Ainda há muito a ser feito. Sobre eventual prisão, apenas ao final do procedimento haveria a possibilidade”, afirmou o policial.

Os responsáveis pelo caso farão o cálculo da velocidade do veículo baseado nas imagens que conseguirem. “Vamos ver quanto tempo ele demorou para ir de um ponto a outro, ir no local e fazer a medição da distância. Dessa forma, saberemos se ele estava em alta velocidade ou não”, acrescentou o delegado-chefe da 10ª DP, Wellington Barros.

Um exame toxicológico também foi pedido pelos investigadores para confirmar a versão de Caio de que ele não teria usado drogas. A defesa dele também pediu para que o teste de alcoolemia fosse feito, mesmo três dias depois do atropelamento. O homem alegou na delegacia que passa por depressão e está tomando remédios controlados. E que teve um “apagão” no dia do acidente.

 

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